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Governo quer restringir concentração no varejo

Órgãos de defesa da concorrência estão preocupados com a onda de fusões e aquisições vivida pelo setor de um ano para cá

Por Da Redação
21 jul 2010, 11h55

Com o crescimento da economia, puxado, sobretudo, pela expansão do consumo e pelo avanço das classes C e D, os mercados regionais passaram a ter papel relevante

O governo quer barrar o surgimento de monopólios varejistas regionais que podem aparecer com meganegócios de fusão e aquisição de grandes redes anunciados nos últimos anos. A intenção é evitar que essas operações possam reduzir a concorrência em mercados locais, com consequências negativas aos consumidores.

A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda vai acompanhar de perto o efeito dessas fusões e aquisições e poderá propor ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que imponha barreiras regionais como condição para aprovar a operação – como no mais recente caso avaliado, o da Sadia/Perdigão, na área da indústria.

De um ano para cá, o setor de varejo viveu uma onda de fusões e aquisições, com as operações do Ponto Frio e Pão de Açúcar, Casas Bahia e Pão de Açúcar, Ricardo Eletro e Insinuante e, nos últimos dias, Magazine Luiza e Lojas Maia. As uniões fazem parte das estratégias das redes de atuarem em novos mercados para não perderem espaço. Com o crescimento mais acelerado da economia brasileira, puxado, sobretudo, pela expansão do consumo interno e o avanço das classes C e D, os mercados regionais, como o do Nordeste, passaram a ter papel relevante.

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São justamente regiões como essa que inspiram maior cuidado por parte do governo, apontam as entidades de defesa da concorrência. O que as autoridades destes órgãos pretendem evitar é que as integrações de grupos acabem virando um rolo compressor na concorrência. “Ainda não dá para falar em um caso concreto, mas é possível modular remédios localizados”, disse o secretário da Seae, Antonio Henrique Silveira. “Remédios”, no caso, são medidas adotadas para contrabalançar os efeitos nocivos ao consumidor da queda na concorrência. Ele explicou que as fusões no varejo têm um determinado impacto nos grandes centros, mas o efeito pode ser mais forte em outros mercados.

(com Agência Estado)

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