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Governo quer abrir capital da Caixa Seguridade neste ano

Planalto espera que operação reforce o caixa da União

Por Da Redação
8 abr 2015, 13h58

A presidente Dilma Rousseff autorizou nesta quarta-feira estudos para a abertura de capital da Caixa Seguridade. O governo espera realizar a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ainda neste ano, em operação que deve reforçar o caixa da União.

“O objetivo é claro: possibilidade de aumentar a presença da Caixa Econômica em segmento importante e também, evidentemente, aproveitarmos a vitalidade do nosso mercado de capitais”, disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto ao lado da presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior. Os dois se reuniram com Dilma nesta manhã.

Segundo a presidente da Caixa, o parâmetro básico para o estudo do IPO da área de seguros do banco federal será o processo de oferta inicial de ações da BB Seguridade, controlada pelo Banco do Brasil.

“Muito pelo momento que o país vive de aumento de renda, isso (seguros) passou a ser um bem que pode ser usufruído pela maioria da população. Há potencial de crescimento grande, e a Caixa quer estar bem posicionada para aproveitar esse momento.”

A Caixa Econômica Federal, contudo, continuará a ser um banco 100% público, com listagem em bolsa apenas de sua unidade de seguros. O governo até pensou em fazer um IPO da Caixa Econômica Federal toda, mas desistiu no mês passado devido às dificuldades em preparar o banco estatal para seguir as exigências das companhias abertas antes de 2016. Além disso, embora no mercado a operação é vista como positiva, foi considerada de execução difícil, principalmente em um ano marcado por retração econômica e desdobramentos da Operação Lava Jato.

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Sobre as próximas fases da abertura de capital, o ministro da Fazenda disse que o governo convidará os principais bancos de investimento para discutir o plano da operação e sua viabilidade.

Questionado se a venda de ações da Caixa Seguridade gerará receita para a formação de superávit primário em 2015, Levy salientou que se o IPO revelar que o negócio tem valor acima do registrado contabilmente, a renda adicional será tributada, com efeito positivo sobre arrecadação. Porém, ele disse que não tinha como estimar um montante.

A meta de superávit primário deste ano é de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), mas a arrecadação tributária fraca e o elevado nível de gasto público dificultam o cumprimento do alvo fiscal.

(Com agência Reuters)

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