Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo não faz batalha contra os juros, diz ministro

De acordo com Gilberto Carvalho, a ideia do Planalto é “induzir” que os bancos privados sigam as políticas iniciadas pelo BB e pela Caixa

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 Maio 2012, 13h54

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta-feira que o governo federal não tem feito uma “guerra” contra as altas taxas de juros praticadas no país e tampouco tem dado um “puxão de orelha” nos bancos privados para reduzir as tarifas cobradas do consumidor final. De acordo Carvalho, a ideia do Palácio do Planalto é “induzir” que as instituições financeiras privadas sigam as políticas de redução de juros iniciadas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica.

“Não tem batalha, tem uma indução. É um processo forte para nós. Não tem puxão de orelha, não tem guerra. Tem um processo de discussão importante para nós”, afirmou o ministro, que defendeu também a necessidade de serem criadas “condições” para que os juros possam ser reduzidos. “É importante criar as condições para continuar baixando os juros e continuar financiando a produção”.

Na posse do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT), no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff voltou a cobrar nesta quinta “juros compatíveis com aqueles praticados no mercado internacional” e rejeitou a hipótese de o câmbio ser utilizado como um “objeto de política monetária expansionista”. Em pronunciamento em cadeia de rádio e TV por conta do Dia do Trabalhador, em 1º de maio, Dilma já havia elevado o tom contra os bancos privados e pedido cortes na taxa de juros: “É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo. A economia brasileira só será plenamente competitiva quando nossas taxas de juros, seja para o produtor seja para o consumidor, se igualarem às taxas praticadas no mercado internacional”.

No pronunciamento pelo Dia do Trabalhador, a presidente também lembrou que o Banco Central tem cortado seguidamente a taxa básica de juros e disse que “os bancos não podem continuar cobrando os mesmos juros para empresas e para o consumidor, enquanto a taxa básica Selic cai, a economia se mantém estável e a maioria esmagadora dos brasileiros honra com presteza e honestidade os seus compromissos”. “O setor financeiro, portanto, não tem como explicar essa lógica perversa aos brasileiros”, resumiu Dilma.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.