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Governo não convence e consumidores continuam gastando. Foi o melhor Dia das Mães em 8 anos

Estimuladas por promoções e crédito, vendas cresceram 12,4% em relação ao ano passado

Por Da Redação
9 Maio 2011, 17h08

Os consumidores ignoraram os pedidos feitos pelo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, na semana passada e foram às compras com muita disposição para presentear as mães. De acordo com a Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito, as vendas do varejo no Brasil cresceram 12,4% na semana do Dia das Mães deste ano em relação ao mesmo período de 2010. Trata-se do melhor Dia das Mães para o comércio desde 2003, quando o levantamento começou a ser feito.

Considerando apenas os dias 6, 7 e 8 de maio deste ano (a reta final das compras), as vendas subiram 8,1% na comparação com os últimos dias da semana das mães do ano passado. De acordo com os economistas da Serasa Experian, o consumidor foi às compras estimulado pela facilidade de obtenção de crédito. Nem mesmo as taxas de juros elevadas e a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) maior – medidas adotadas pelo governo para conter o consumo e segurar a inflação – impediram o aumento das vendas.

“As promoções do varejo, baseadas no parcelamento com valores cada vez menores, foram um importante estímulo para as vendas. Já são comuns, por exemplo, as parcelas mínimas de dez reais. Os dias de frio no Sul e Sudeste favoreceram as vendas de confecções, que ofereceram várias opções de preços”, registrou.

Os números da empresa têm como base as consultas realizadas no banco de dados da empresa. No levantamento divulgado nesta segunda-feira foram considerados os períodos de 2 a 8 de maio e de 6 a 8 de maio de 2011. O Dia das Mães é considerado a segunda data mais importante para o varejo no ano. Agora, de acordo com a Serasa Experian, o comércio volta as atenções para o Dia dos Namorados, em 12 de junho.

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Inflação – Além de não convencer a população a consumir menor, a equipe econômica não consegue sucesso com as medidas para conter a alta dos preços. Na semana passada, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superou o limite máximo de inflação – de 6,5%. Hoje, uma pesquisa do Banco Central demonstrou que analistas e investidores continuam apostando em inflação bem perto desse patamar. Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fala em um novo tipo de inflação: alta e controlada. Por enquanto, ninguém do governo conseguiu definir o que significa ‘controlada’.

(com Agência Estado)

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