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Governo não cogita alta da gasolina ‘no momento’, diz Lobão

Ministro afirmou que falta de alinhamento de preços com o mercado internacional não compromete investimentos da Petrobras

Por Da Redação
3 set 2013, 19h55

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reiterou nesta terça-feira que o governo não cogita “no momento” um reajuste da gasolina. Lobão voltou a afirmar que é papel da Petrobras pedir equiparação de preços aos padrões internacionais. “O governo olha com cuidado. Olha a situação econômica do país como um todo”, afirmou, admitindo que os preços não estão alinhados com o mercado internacional. “O não alinhamento não compromete os investimentos da Petrobras”, ressaltou.

A afirmação do ministro se mostra desconexa com a realidade da empresa, que vem sofrendo perdas milionárias devido à defasagem do preço da gasolina decorrente do aumento do preço do petróleo e da alta do dólar. Segundo relatório do Itaú BBA, a Petrobras gasta 900 milhões de reais por mês com a defasagem de preços. Esse gasto adicional, calcula o banco, elevará a relação dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, imposto, depreciação e amortização) para 4,2 vezes até o fim de 2014 e a relação dívida líquida/capital total a 46%.

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De acordo com Lobão, a Petrobras cumprirá, rigorosamente, o cronograma de investimentos em 2013 e deverá ter um lucro de mais 20 bilhões de reais. “Esse argumento de que a Petrobras tem seu investimento comprometido é antigo. Ela nunca deixou de fazer seus investimentos.” Perguntado se se referia a lucro ou faturamento da estatal, ele sorriu e respondeu: “Espero que seja lucro.” Em 2012, a Petrobras registrou lucro de 21,18 bilhões de reais. Neste ano, até o primeiro semestre, o lucro da empresa é de 13,9 bilhões de reais.

O ministro, que participou do Seminário Brazil Wind Power, disse ainda que o edital de licitação do Campo de Libra, primeira área a ser leiloada como região do pré-sal, deve ser publicado ainda nesta terça-feira no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com Lobão, o Tribunal de Contas da União (TCU) não apresentou nenhuma sugestão que alterasse de forma substancial o edital. Ele afirmou ainda que o próximo leilão de energia A-5 deve incluir a solar.

(Com Estadão Conteúdo)

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