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Governo lança edital para nova concessão de 22 aeroportos

Após o leilão de sexta-feira, Ministério da Infraestrutura inicia chamamento de novos projetos, divididos em três blocos

Por Da redação
18 mar 2019, 20h27

O Ministério da Infraestrutura publicou nesta segunda-feira, 18, no Diário Oficial da União, o chamamento público de interessados em realizar estudos técnicos para a concessão de 22 aeroportos. Na sexta-feira, 15, o governo leiloou outros 12 terminais, com um ágio médio de 990%.

Segundo o texto, os 22 projetos vão estar separados em três blocos: Sul, composto pelos aeroportos de Curitiba, Foz do Iguaçu, Navegantes/SC, Londrina, Joinville, Bacacheri/PR, Pelotas, Uruguaiana e Bagé; Norte, com Manaus, Porto Velho, Rio Branco, Cruzeiro do Sul/AC, Tabatinga/AM, Tefé/AM e Boa Vista; e Central, que engloba as infraestruturas de Goiânia, São Luís, Teresina, Palmas, Petrolina e Imperatriz.

Os interessados têm até 30 dias para se manifestar. Com os estudos, o governo lista quais as obras devem ser feitas nos aeroportos e depois coloca essas modificações como parte das condições para os concorrentes nos leilões.

O ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes, confirmou a medida via Twitter.

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Essa será a sexta rodada de concessões de aeroportos e a previsão é que o leilão com os 22 terminais ocorra em agosto de 2020.

A quinta rodada ocorreu na sexta-feira, 15, quando o governo arrecadou 2,377 bilhões de reais em outorga no leilão de 12 terminais, valor superior aos 2,1 bilhões de reais previstos inicialmente. Na comparação com o lance mínimo definido pelo governo, que era de 218,8 milhões de reais, a soma dos lances vitoriosos teve ágio médio de 990%.

O resultado superou a expectativa do governo e foi considerado por especialistas um sucesso para a retomada de investimentos em infraestrutura no país _setor essencial para o crescimento da economia brasileira.

Os investidores estrangeiros ficaram com a maior fatia do leilão. Numa disputa marcada por muitas ofertas, o grupo espanhol Aena Desarrollo Internacional (que administra o aeroporto de Barajas, em Madri) arrematou o bloco do Nordeste por 1,900 bilhão de reais. Já os terminais do Sudeste ficaram com o grupo suíço Zurich Airport (operador do Aeroporto de Zurich), com oferta de 437 milhões de reais. O bloco do Centro-Oeste, o menor dos três, teve como proposta vencedora a do Consórcio Aeroeste, formado pelas empresas rodoviárias Socicam (responsável pelo Terminal Tietê, em SP) e a Sinartde 40 milhões de reais.

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