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Governo já tem preço para barril da capitalização

O valor só será sacramentado, contudo, após reuniões que ocorrem nesta quarta-feira no Palácio do Planalto

Por Da Redação
25 ago 2010, 17h35

Os técnicos do governo já conseguiram chegar a um consenso sobre o valor que será fixado para os barris de petróleo que a União irá repassar para a Petrobrás na primeira etapa do processo de capitalização da estatal. O preço só será sacramentado, contudo, após as duas reuniões que ocorrem nesta quarta-feira no Palácio do Planalto.

A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, convocou representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Petrobrás para fazer uma apresentação de seus pareceres, haja vista as discrepâncias entre os valores apurados pelas duas certificadoras internacionais que fizeram a avaliação das reservas de Franco, na Bacia de Santos. Além de Erenice, participam do encontro os ministros Guido Mantega (Fazenda), Márcio Zimmermann (Minas e Energia), o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima.

Uma fonte do governo explicou que, se os participantes das reuniões concordarem com o preço sugerido pelos técnicos, a ANP terá de emitir um laudo detalhando o valor do barril e a estimativa de volume das reservas de Franco. Na seqüência, terá de ser convocada uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para aprovar o contrato que formalizará a cessão onerosa dos barris de petróleo.

A certificadora Gaffney, Cline & Associates (GCA), contratada pela ANP, teria recomendado, conforme informações extraoficiais, um valor de 10 dólares a 12 dólares para os barris de petróleo que serão transferidos à Petrobrás. Já a DeGolyer and MacNaughton, que trabalhou para a estatal, sugeriu um preço de 5 dólares a 6 dólares. Pela lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a União irá repassar até 5 bilhões de barris para a Petrobrás. O valor dessa operação é fundamental para que a empresa defina o montante total de sua capitalização. O governo corre contra o relógio para tentar efetivar o aumento de capital da Petrobrás até 30 de setembro, três dias antes das eleições presidenciais.

(Agência Estado)

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