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Governo grego se reúne para planejar acordo com ‘troika’

Grupo de entidades credoras exige redução do salário mínimo e outros cortes

Por Da Redação
5 fev 2012, 08h19

O governo da Grécia busca neste domingo acertar os detalhes de seus acordos com o grupo de entidades credoras conhecido como “troika” para receber mais ajuda externa e obter um perdão parcial da dívida pública nacional em troca de mais reformas e austeridade econômica.

O primeiro-ministro da Grécia, o ex-banqueiro Lucas Papademos, se reuniu neste domingo com os líderes dos três partidos que formam o governo de união nacional do país. Por enquanto, não há encontros previstos nem com representantes da “troika” – formada pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) – nem com os bancos internacionais, representados por Charles Dallara, diretor do Instituto Internacional de Finanças.

Fontes do governo disseram que as negociações estão em uma fase delicada, e tudo depende agora da decisão dos líderes políticos gregos. “O acordo dos líderes políticos é necessário, mas não é certo”, afirmou uma as fontes. O encontro deste domingo, considerado fundamental para se chegar a um acordo com o “troika”, terá a participação dos líderes do partido socialista Pasok, inclusive Giorgos Papandreou; da legenda conservadora Nova Democracia, Antonis Samaras; e do ultradireitista LAOS, Giorgos Karatzaferis, além do ministro das Finanças grego, o socialista Evangelos Venizelos.

Os políticos devem decidir neste domingo se aceitam ou não as condições exigidas pelo “troika”. Os principais temas de atrito são a exigência das entidades credoras de uma redução drástica dos salários no setor privado, a diminuição dos complementos de aposentadorias e várias medidas de redução de gastos públicos. Tanto os sindicatos quanto as entidades patronais e o governo advertem que a adoção das medidas exigidas provocaria ainda mais recessão e afastaria a perspectiva de recuperação econômica.

Os três partidos que apoiam o governo, especialmente os conservadores e os ultradireitistas, alertaram que não assinariam um acordo com uma redução do salário mínimo e dos suplementos de previdência.

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Além disso, o “troika” pede cortes de gastos de 4,4 bilhões de euros, enquanto o governo busca um acordo para reduzi-los a 2 bilhões de euros, invocando dados econômicos que mostram o déficit de 2011 entre 9,1% e 9,3% do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo dos 10,5% estimados.

Neste sábado, Venizelos tinha advertido que as negociações podem chegar a ponto morto. Ele disse também que havia muita pressão por parte dos parceiros europeus da Grécia.

(Com agência Efe)

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