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Governo grego não conseguirá cumprir meta do déficit público para 2011

Nos últimos dois anos, o país cortou 200 mil empregos públicos. Em setembro, anunciou que outros 30 mil ficariam na reserva durante um ano

Por Da Redação
13 dez 2011, 12h25

O Ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, divulgou nesta terça-feira números que mostram que será muito difícil para a Grécia cumprir a meta de déficit público de 9,1% do PIB para 2011, devido à redução das receitas do país em 3% em relação a 2010.

Além disso, as despesas do estado aumentaram 6,2%. O déficit acumulado nos 11 primeiros meses do ano é de 20.500 bilhões de euros, 5,1% a mais do que no mesmo período de 2010. O ministro disse que as previsões para esse ano deveriam ser revisadas devido à recessão, e alertou para a necessidade do governo cortar despesas.

Com estes novos dados, a imprensa grega considerou muito difícil que o país cumpra a meta de terminar o ano com déficit de 9,1%, objetivo que foi revisado anteriormente, quando a previsão era de 7,6%. Analistas acreditam que esse número deva terminar num índice parecido com o de 2010, que foi de 10,6%. O rígido orçamento para 2012, aprovado pelo Parlamento, estipula como meta um déficit de 5,5% e uma recessão de 2,8%, o que seria o quinto ano consecutivo de desaceleração econômica. Por isso os representantes da “troika”, formada pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que enviaram nesta semana representantes para Atenas, exigiram do governo pressa nas reformas econômicas, para que o país continue recebendo ajuda financeira internacional. Segundo fontes oficiais citadas pela imprensa local, a troika pediu que o governo demita 173 mil funcionários públicos nos próximos três anos. O objetivo é que o número de servidores na Grécia seja de 600 mil, contra os 900 mil que existiam antes do início da crise. Nos últimos dois anos, o país cortou 200 mil empregos públicos. Em setembro, anunciou que outros 30 mil ficariam na reserva durante um ano, período no qual receberiam 60% de seus salários. No entanto, até o momento, apenas oito mil funcionários estão nessa situação. (Com EFE)

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