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Governo espanhol corta orçamento de 2012 em 16,9%

Por Da Redação
30 mar 2012, 11h50

Madri, 30 mar (EFE).- O Governo espanhol apresentou nesta sexta-feira o projeto do Orçamento Geral do Estado para 2012 que contempla uma economia de 27 bilhões de euros, com um corte de 16,9% na despesa dos ministérios e a alta do imposto de sociedades.

A vice-presidente e porta-voz do Governo, Soraya Sáenz de Santamaría, fez o anúncio deste ajuste, considerado o maior já realizado pela democracia espanhola, em entrevista coletiva após a reunião do Conselho de Ministros.

‘O ajuste total é de 27,3 bilhões de euros, e chega através do aumento da receita do Estado e através do ajuste da despesa’ estatal, disse o ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro.

O projeto das contas para este ano mantém a atualização das pensões, congela e não reduz o salário dos funcionários e mantém as prestações de seguro-desemprego e as bolsas de estudos.

A Espanha tem a taxa de desemprego mais alta da União Europeia, com 5,2 milhões de desempregados, 23% da população ativa, que no caso dos mais jovens ronda os 48%.

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O vice-presidente anunciou que o projeto de orçamento não contempla a alta do IVA ‘para não prejudicar o consumo’, e que será exigido um esforço às empresas através do imposto de sociedades.

Segundo Montoro, o Estado arrecadará 12,314 bilhões de euros este ano com a alta de impostos.

Aos incrementos já anunciados no imposto sobre a renda e aos impostos sobre rendimentos de capital e sobre bens imóveis, se soma o aumento do imposto de sociedades para as grandes empresas.

A vice-presidente afirmou que se trata de um projeto ‘que procura sair do atoleiro econômico em que nos encontramos’ e facilitar que a economia espanhola volte ‘a crescer e criar empregos’.

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Sáenz de Santamaría destacou que o Governo se encontra com 8,51% de déficit, ‘que excede bastante os 6% prometidos’ pelo Executivo anterior.

A União Europeia exige que a Espanha reduza o déficit público este ano até deixá-lo em 5,3% do PIB, com o objetivo de alcançar 3% em 2013, como estabelece o Pacto de Estabilidade europeu.

‘Nossa primeira obrigação é voltar a conseguir contas saneadas’, afirmou o vice-presidente, mas ‘não a qualquer preço’, e sim com medidas que ajudem a ‘atenuar a situação dos que estão piores’.

A aprovação do projeto de Orçamento Geral do Estado para este ano acontece 24 horas após uma greve geral convocada pelos sindicatos contra a reforma trabalhista, que consideram prejudicial para os trabalhadores porque facilita e barateia as demissões, mas com ela o Executivo pretende dinamizar o mercado de trabalho e atrair empresas. EFE

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