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Governo destaca avanço no trimestre sem alavanca do auxílio emergencial

Segundo o Ministério da Economia, os dados do 1º tri mostram que não há correlação do benefício com o aumento da atividade econômica

Por Larissa Quintino Atualizado em 2 jun 2021, 00h02 - Publicado em 1 jun 2021, 12h08

O crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) nos três primeiros meses de 2021 não parecia factível na virada do ano. Por causa do aumento de casos de Covid-19, pressionando o sistema de saúde. Mas também havia dúvidas sobre os desempenhos pelo fim de ações para conter o impacto econômico da pandemia, como o auxílio emergencial, que se encerrou em dezembro e voltou a ser pago apenas em abril. “Apesar de muitos analistas esperarem retração, na margem, do PIB no começo deste ano, os dados não corroboram essas estimativas, indicando que não há indícios de uma correlação positiva entre maior auxílio e maior atividade”, analisa a Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Economia, ao comentar ao desempenho do PIB nesta terça-feira, 1º.

“O bom desempenho da arrecadação tributária, com recuperação acima das expectativas, corrobora os sinais de continuidade da retomada da atividade econômica em 2021”, diz a nota.  Segundo o governo, o encerramento das políticas emergenciais era determinada ao fim do ano, devido ao cenário fiscal muito desgastado e a retomada ocorreu em abril devido a piora da pandemia. O valor, neste ano, gira em torno de 250 reais, abaixo dos 600 reais iniciais de 2020.

“Isso demonstra o acerto da política econômica do governo ao apontar corretamente que não ocorreria o fiscal cliff propagado por alguns analistas. Em resumo, a retirada dos estímulos governamentais temporários, tal como defendido por esta SPE, não teve impactos significativos sobre a atividade no primeiro trimestre do ano”, destaca.

Mesmo com o fim do auxílio, o setor de serviços — que engloba o comércio e atividades de atendimento ao público — avançou. Porém, um dos únicos recuos vistos no trimestre foi no consumo das famílias, que de acordo com o IBGE se relaciona tanto ao fim do impulso financeiro quanto ao aumento da inflação.

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Caminho do crescimento

Na avaliação do Ministério da Economia, o crescimento do PIB no início do ano pode ser explicado por alguns fatores, como a melhora do cenário externo, a recuperação do investimento, o aumento da taxa de poupança, aquecimento do mercado externo, redução do distanciamento e a fundamental vacinação para a recuperação do emprego.

Ao mesmo tempo, há fatores de alerta, como “a necessidade de prosseguir com o processo de consolidação fiscal e aprovação das reformas de aumento de produtividade, as incertezas inerentes à pandemia e o risco hídrico”.

O Ministério da Economia aproveitou a ocasião para, novamente, jogar luz na importância das reformas, para combater as causas da baixa produtividade e da má alocação de recursos. “Para isso, não há outro caminho que resulte em elevação do bem-estar dos brasileiros a não ser por medidas que busquem a correção da má alocação de recursos e incentivem a expansão do setor.”

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