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Governo comemora e diz que leiloará áreas que não tiveram oferta em 2020

Blocos de Sépia e Atapu não foram arrematados; arrecadação foi de R$ 70 bi com a venda de outras duas áreas

Por da Redação
Atualizado em 6 nov 2019, 14h24 - Publicado em 6 nov 2019, 14h09

Apesar de duas das áreas ofertadas na cessão onerosa não terem sido arrematadas, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, comemorou os resultados do leilão e ponderou que o governo deverá oferecer novamente essa área em um novo certame em 2020. Ao todo, o leilão realizado nesta quarta-feira, 6, arrecadou 69,9 bilhões de reais. A expectativa do governo era por 106,5 bilhões de reais.

“Foi um sucesso, foi uma vitória. Vai demandar de todos uma análise para que a gente possa, no menor espaço de tempo possível, ofertar novamente as duas áreas para as quais não houve oferta nesse leilão”, afirmou.  Albuquerque admitiu que deve haver uma revisão do atual modelo para os próximos leilões.

O megaleilão do petróleo do pré-sal não teve ofertas válidas para as áreas de Sépia e Atapu das quatro áreas ofertadas. Nesta quarta-feira, 6, foram arrematados os blocos de Búzios e Itapu, todos pelo percentual mínimo de 23,24% e 18,15% do excedente.  Ao todo, o leilão arrecadou 69,9 bilhões de reais. A expectativa do governo era por 106,5 bilhões de reais.

As ofertas vencedoras foram as únicas válidas no leilão de cada área. No bloco de Búzios, ganhou o consórcio entre a Petrobras e as chinesas CNOOC Brasil e CNODC Petroleum. A área de Itapu foi arrematada apenas pela estatal brasileira. 

 

O ministro ressaltou que a arrecadação do leilão permitirá destravar investimentos no setor e vai gerar renda e criar empregos no país. “Se nós não conseguíssemos realizar esse leilão de hoje, talvez teríamos que esperar por 40 anos para que a Petrobras tivesse direito de explorar outras áreas, só depois de extrair os 5 milhões de barris. Por isso consideramos que esse leilão foi um sucesso, uma vitória”, afirmou. 

Do valor arrecadado, 15% para estados e outros 15% para as prefeituras, conforme o acordo de divisão dos recursos aprovado pelo Congresso Nacional. “Esse valor será distribuído da seguinte forma: pagaremos a Petrobras, em função da revisão de um contrato, o valor de R$ 34 bilhões. Teremos 15% para estados, que representa R$ 5,3 bilhões e outros 15% aos municípios, também R$ 5,3 bilhões. Mais R$ 1,1 bilhão para os estados confrontantes, os chamados produtores. E um saldo de R$ 23,7 bilhões para a União, que permitirá descontingenciar o orçamento que foi bloqueado neste ano”, explicou o secretário especial da Fazenda,  Waldery Rodrigues.

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