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Bolsonaro pode acabar com a Infraero em até três anos, diz futuro ministro

Segundo o futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, toda a rede da empresa deve ser concedida a iniciativa privada

Por Redação
Atualizado em 13 dez 2018, 18h03 - Publicado em 13 dez 2018, 14h13

O governo de Jair Bolsonaro pretende acabar com a Infraero, estatal que cuida de serviços aeroportuários em até três anos. A afirmação foi feita pelo futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ao jornal “O Estado de S. Paulo”. 

O novo governo pretende privatizar toda a rede administrada pela empresa. Ao todo, 56 aeroportos brasileiros estão sob o controle da Infraero.

Freitas também confirmou que o brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, atual diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), será o próximo presidente da estatal. 

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Segundo Freitas, a ideia é leiolar os aeroportos que estão em comando da empresa. Já em março, acontecerá o leilão de 12 aeroportos no Norte, Nordeste e Centro-oeste, cujo edital já foi elaborado pelo governo Michel Temer.

Depois disso, os outros aeroportos serão divididos em outros quatro blocos para a concessão a iniciativa privada.

Dentre os aeroportos administrados pela Infraero estão Congonhas, em São Paulo e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

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A dúvida, segundo mo ministro da infraestrutura é se a Infraero será privatizada como uma empresa de administração de aeroportos ou se, ao final do processo de leilões, será liquidada.

A Infraero enfrenta problemas de caixa desde que se iniciou o programa de concessões de aeroportos, no governo de Dilma Rousseff (2011-2016). Terminais de grande movimento, como o de Guarulhos (SP), Brasília e Galeão (RJ) deixaram de integrar a base de aeroportos administrados pela estatal.

Segundo Freitas, parte dos funcionários da estatal deve ser transferida para uma nova empresa de controle aéreo. Parte já vem sendo desligada num programa de demissão voluntária bancado com recursos obtidos com as concessões.

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Em nota, a Infraero afirmou que passa por mudança em modelo de governança e gestão, “se encontra pronta para o mercado, já sendo percebida pelo movimento feito nesses últimos anos” e que segue as diretrizes do governo federal para o setor de transporte aéreo.

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