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Governo adia para dezembro decisão sobre os caças

Segundo o WSJ, Brasil enviou carta a Dassault, Boeing e Saab pedindo para que posterguem suas ofertas até o final do ano

Por Da Redação
10 ago 2012, 14h26

Em junho, o governo brasileiro enviou uma carta aos três concorrentes (Dassault, Boeing e Saab) da licitação do projeto FX – que prevê a compra de 36 caças para equipar a Força Aérea Brasileira (FAB) – pedindo a extensão do prazo de suas propostas até dezembro.

Em entrevista ao jornal The Wall Street Journal, o ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que o procedimento é padrão para o governo – e que as propostas devem ser renovadas a cada seis meses, enquanto a decisão final não tiver sido tomada. “O projeto não está sendo abandonado. Haverá uma decisão no tempo certo. Mas, hoje, eu prefiro não apontar uma data”, afirmou o ministro.

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Segundo Amorim, o governo não está conversando com nenhuma das empresas, em especial, atualmente. A decisão sobre os caças segue na mesa da presidente da República, mas vem sendo preterida desde que a desaceleração econômica tornou-se o centro das atenções do governo. Não só falta tempo para definições sobre a pasta da Defesa, como também a situação fiscal do país não é das mais folgadas. A queda da arrecadação tem, inclusive, se tornado um obstáculo para o Palácio do Planalto executar todas as ações de estímulo econômico que planeja.

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De acordo com o ministro, o governo baseará sua decisão em preço, qualidade e transferência de tecnologia. “Mas o peso específico que será dado a cada critério é algo que eu não tive a chance de conversar profundamente”, afirmou.

Fontes do setor garantem, contudo, que a decisão terá critérios muito mais complexos e estratégicos, envolvendo outros acordos econômicos e políticos. Exemplo disso é que o ex-presidente Lula e seu ministro da Defesa, Nelson Jobim, defenderam abertamente a concorrente francesa Dassault de olho, principalmente, no apoio do ex-presidente Nicolas Sarkozy à candidatura brasileira ao Conselho de Segurança da ONU.

O orçamento da Defesa vem recuando ao longo dos anos. Está atualmente em 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 2% fixados em 2011.

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