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Governadores apostam em Meirelles para negociação de dívida dos Estados

Governadores do Rio, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina se reuniram na casa de Luiz Fernando Pezão para discutir uma saída sobre rombo com a União

Por Da Redação
11 Maio 2016, 09h07

Governadores do Rio, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina se reuniram nesta terça-feira na residência de Luiz Fernando Pezão, na Zona Sul carioca, para discutir uma saída para a questão da dívida dos Estados com a União. O encontro terminou sem qualquer proposta concreta, segundo reportagem do jornal O Globo.

Na reunião, houve consenso de que é preciso esperar a instalação de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer para dar início à discussão, com o Ministério da Fazenda, sobre uma renegociação da dívida pública. Os governadores estão esperançosos de que, em uma gestão Michel Temer, seja encontrada uma solução para a dívida dos Estados, estimada em 107 bilhões de reais.

Segundo a reportagem, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, cotado para assumir o Ministério da Fazenda, já começou a se encontrar com governadores para tratar do tema e teria mostrado disposição em negociar com os Estados. Meirelles teria dito que a pauta estava entre as prioridades de sua eventual gestão.

O Senado decide nesta quarta-feira se abre processo contra a petista Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, afastando-a do cargo por até 180 dias. A sessão desta quarta será dividida em três blocos: um das 9 horas da manhã ao meio-dia, outro das 13 horas às 18 horas, e o último bloco, com as falas do relator na comissão especial, Antonio Anastasia (PSDB-MG), e do advogado-geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, das 19 horas em diante.

Discurso – Caso assuma interinamente o governo, Temer deve adotar um tom realista sobre a situação econômica em um discurso que está sendo preparado para o momento posterior ao afastamento de Dilma Rousseff.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Temer deve destacar que a conjuntura é crítica, que a solução diante do quadro atual não será imediata e fará

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um apelo pela pacificação para o país voltar a crescer.

O discurso, que deve ser feito a veículos da imprensa, deve ser estruturado sobre dois temas principais: medidas econômicas e política social.

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BC – Outra novidade de seu governo, ainda segundo a Folha, é que o provável ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, acertou com o vice-presidente

que será enviada ao Congresso uma proposta para criar um foro privilegiado para a equipe do Banco Central (BC).

O novo mecanismo, que deve ser encaminhado na forma de emenda constitucional, substituiria o status de ministro que o BC tem hoje, o que o protege de ações de juízes de primeira instância. A medida seria uma forma de ajudar a convencer OS sondados que teriam dificuldades de aceitar o cargo sem a proteção do foro, que define que ações contra o presidente do BC teriam de ser julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os nomes cotados para presidir o BC estão Ilan Goldfajn (economista-chefe do Itaú), Mário Mesquita (sócio do banco Brasil Plural) e Afonso Bevilaqua. Todos foram diretores da instituição e trabalharam com Meirelles.

(Da redação)

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