Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

GM registra 117 mortes por defeito em ignição

Último balanço feito por fundo de compensação da montadora havia reconhecido 13 mortes. Empresa sabia de falha há dez anos antes de fazer recall, em 2014

Por Da Redação
23 jun 2015, 18h43

O número de mortos em consequência de um defeito da ignição em carros da General Motors (GM) subiu para 117 no mundo, segundo o último relatório do fundo de compensação independente da fabricante de veículos. Quando o fundo de compensação, dirigido pelo advogado Kenneth Feinberg, foi estruturado há aproximadamente um ano, a GM havia reconhecido 13 mortes relacionadas com a falha da ignição.

A GM esteve ciente do problema da ignição por mais de uma década antes de começar a fazer o recall de mais de 2,6 milhões de veículos em todo o mundo, em fevereiro do ano passado. Ainda segundo o fundo, 16 mortes ainda estão sendo analisadas.

Em seu último balanço, o fundo informou que, entre as 4.342 reclamações por acidentes com mortos e feridos, 354 eram passíveis de compensação. Houve pelo menos 13 casos confirmados de lesões incapacitantes, tais como danos cerebrais, e 27 dessas reivindicações ainda estão sendo avaliadas. O número de pedidos para hospitalização ou tratamento médico ambulatorial chegou a 224, com 36 pedidos em análise.

Leia também:

Montadora recorre a ‘milagre’ para conseguir vender

Continua após a publicidade

Por que o preço dos carros sobe mesmo com a demanda em queda?

Falha – O defeito mecânico, conhecido desde 2005 pela GM, deu origem a investigações feitas pelo Departamento de Justiça dos EUA, pelo organismo que controla os mercados financeiros (SEC) e pelo Congresso americano.

Em abril, a Justiça americana declarou prescrita a maioria das causas sobre mortes, acidentes e incidentes vinculados a esta falha ocorridas antes da quebra da GM em 2009, quando apresentou um pedido de concordata para evitar uma possível falência. A companhia prevê pagar um milhão de dólares por morte, ao que se somam 300.000 dólares para o cônjuge sobrevivente e 300.000 dólares para cada um dos eventuais beneficiários. Para as vítimas que sofreram alguma sequela física, o valor da indenização varia de 20.000 dólares a 500.000 dólares.

(Com agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.