Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

GM escolhe Mary Barra como primeira mulher a comandar um grupo automotivo

A executiva ocupa atualmente o posto de vice-presidente da montadora e assumirá o cargo de CEO global do grupo em 15 de janeiro

Por Da Redação
10 dez 2013, 14h46

A General Motors (GM) anunciou nesta terça-feira a nomeação da americana Mary Barra para suceder Dan Akerson na presidência executiva da empresa a partir de 15 de janeiro. Mary será a primeira mulher a ocupar o cargo de CEO não só da GM, mas também de todo o setor automotivo. Até então, as mulheres haviam chegado apenas até o comando de subsidiárias de montadoras, e não das matrizes globais. Pelo Brasil, já passaram duas presidentes: Denise Johnson, que saiu em 2011, e Grace Liblein, que deixou o país no início deste ano.

Aos 51 anos, Mary é vice-presidente de desenvolvimento mundial de produtos, compras e da rede de abastecimento do grupo. De acordo com comunicado publicado pela montadora em seu site, ela tem 33 anos de experiência na GM, tendo passado por cargos desde a fabricação até posições de liderança. “Com um portfólio incrível de carros e caminhões e o mais forte desempenho financeiro da história recente, este é um momento empolgante da GM dos dias de hoje”, disse Barra. “Estou honrada em liderar a melhor equipe em negócios e em manter nosso impulso a toda velocidade”, disse a executiva.

A GM informou ainda que Akerson, que tem 65 anos, decidiu deixar a companhia depois de sua esposa ter sido diagnosticada recentemente com um câncer em estágio avançado.

Leia também:

Tesouro americano vende ações da GM por US,2 bi

Continua após a publicidade

Desestatização – Na segunda, o governo dos Estados Unidos anunciou a venda de suas últimas ações da GM. Com a operação, o Tesouro norte-americano recuperou 39 bilhões de dólares dos 49,5 bilhões de dólares investidos no resgate da maior fabricante de automóveis do país, em 2009. Com a operação, houve uma perda de 10,5 bilhões de dólares para os contribuintes americanos.

Em 2009, o governo dos Estados Unidos prorrogou seus empréstimos de 49,5 bilhões de dólares para a GM em troca de 2,1 bilhões em ações preferenciais e uma participação de 60,8% no capital. Desde então, o Tesouro vinha reduzindo esta fatia, até vender os últimos ativos nesta semana.

O secretário do Tesouro, Jacob Lew, ressaltou que o objetivo do programa de resgate financeiro era ajudar “a estabilizar a indústria automobilística e evitar outra Grande Depressão”. “Com a venda final das ações da GM, este importante capítulo na história da nossa nação está encerrado”, afirmou Lew.

(com Estadão Conteúdo e agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.