GM e metalúrgicos discutem demissões na 5ª feira
Montadora afirma ter 1.840 funcionários excedentes em sua unidade de São José dos Campos e quer que metade tope plano de demissão voluntária (PDV)
Representantes da General Motors do Brasil (GM) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) vão se reunir na tarde desta quinta-feira para avaliar a situação dos 940 funcionários que tiveram os contratos suspensos temporariamente (lay-off) no último dia 4. O encontro é o 1º após o acordo firmado no início de agosto entre a empresa e os metalúrgicos da unidade, que, além do lay-off, prevê um novo programa de demissão voluntária (PDV).
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Quando firmou o acordo para evitar demissões, a empresa informou ter 1.840 funcionários excedentes nas linhas de montagem dos modelos Corsa, Meriva e Zafira, desativadas em julho, e do Classic, que deve deixar de ser fabricado. A GM manteve apenas 900 empregados na linha de montagem e espera que eles aceitem o PDV proposto.
Os funcionários excedentes podem ser demitidos caso a unidade não entre no programa de investimentos da GM. Isso ainda não aconteceu justamente pelo impasse criado entre a montadora e trabalhadores em reuniões iniciadas há dois anos. A empresa quer a criação de um banco de horas, a redução de salários e a flexibilização da jornada de trabalho. A proposta não é aceita pelos metalúrgicos.
Ao todo, a GM tem 7.500 funcionários no complexo industrial de São José dos Campos. Além da reunião para discutir o acordo, as duas partes realizam na sexta-feira a primeira rodada de negociação da campanha salarial de 2012. Os metalúrgicos pedem reajuste de 12,86%.
(com Agência Estado)