Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Gleisi rebate revisão do PIB e diz que Brasil ‘dispensa receituário’ do FMI

No documento, o FMI considera "um equívoco" a adoção de novos estímulos à economia

Por Da Redação
11 jul 2013, 14h21

Em resposta à revisão para baixo da projeção de crescimento econômico para o país, feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse nesta quarta-feira, que o governo brasileiro “dispensa o receituário” da entidade. No documento, o FMI considera “um equívoco” a adoção de novos estímulos à economia. “O FMI tem todo direito de fazer previsão sobre as economias dos países. Mas dispensamos as sugestões e receituário para medidas adotadas pelo Brasil”, assinalou Gleisi.

Leia também:

OCDE alerta para desaceleração dos países emergentes

A ministra apontou pelo menos três motivos para dispensar as sugestões do Fundo. O primeiro é básico: “não há relação do Brasil com o FMI”. “Aliás, ao contrário. Somos credores do Fundo, nada mais devemos a eles”, acrescentou Gleisi. Todas as vezes que o Brasil aplicou medidas indicadas pelo FMI, o país, segundo ela, enfrentou “recessão, desemprego e dor do povo brasileiro”.

Continua após a publicidade

Ela reafirmou que o governo da presidente Dilma Rousseff “tem compromisso com a estabilidade fiscal” e assegurou: “Não trabalhamos com política fiscal frouxa. Trabalhamos com política anticíclica. Foi o que fizermos na crise de 2008 e é o que estamos fazendo agora.”

Leia ainda:

Dilma tenta salvar credibilidade – pelo menos no discurso: “Está tudo sob controle”

Fôlego do governo brasileiro está acabando, diz FT

A ministra também reagiu à argumentação do FMI de que o governo, com a inflação acima do teto da meta, deveria abandonar qualquer estímulo monetário adicional. O IPCA acumulado nos 12 meses encerrados em junho está em 6,7%, enquanto a meta inflacionária prevê 4,5%, com tolerância de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

“O que se esgotou foi a política que eles apregoam. Uma política que já está e se provou ultrapassada”, reagiu Gleisi. “Aonde estava o FMI na crise de 2008? As agências de rating ameaçaram o Brasil, sendo que um mês antes da crise de 2008 tinham dado uma nota alta para uma instituição financeira que quebrou (Lehman Brothers).

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.