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Ghosn se diz inocente e pede ajuda da França após nova prisão

Em entrevista a emissoras de televisão, o ex-CEO da Nissan, que possui cidadania francesa, disse que o governo do país deve proteger seus direitos

Por Por Redação
4 abr 2019, 14h40

Após ser preso novamente nesta quinta-feira, 4, o empresário Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, disse ser “inocente” e pediu ao governo francês, país do qual ele é cidadão, que defenda seus direitos, em entrevista exibida a emissoras de televisão francesas. Ele é acusado pela justiça japonesa de má conduta financeira ligada à declaração de sua renda, e tinha deixado a prisão em 6 de março, após pagamento de fiança.

O ministro das Finanças francês disse que o executivo precisa usufruir da presunção de inocência e que está recebendo proteção consular —assistência das embaixadas da União Europeia dada a seus cidadãos em outros países. Ghosn também possui cidadania libanesa e brasileira.

O principal advogado do executivo, Junichiro Hironaka, afirmou que os procuradores querem silenciar Ghosn, que na quarta-feira, 3, tuitou planos de realizar sua primeira coletiva de imprensa no dia 11 de abril. “A intenção dos procuradores é pressionar ele, e impedi-lo de falar livremente.”

A acusação mais recente ao executivo é referente a 5 milhões de dólares (aproximadamente 19 milhões de reais) de prejuízo à Nissan, que Ghosn teria gerado durante um período de dois anos e meio que se estendeu até julho de 2018, violando sua obrigação legal com a empresa e visando o ganho pessoal. Segundo a agência de notícias Kyodo, o dano envolve a transferência de fundos por meio de uma empresa de Omã para a conta de uma companhia que, na prática, é de posse do executivo.

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Além disso, ele já enfrenta três acusações de má conduta financeira ligada à declaração de suas rendas. Ghosn nega os crimes.

O executivo foi preso preventivamente na capital japonesa em 19 de novembro do ano passado e ganhou liberdade após pagar uma fiança em 6 de março deste ano. Desde então, o empresário tem seus movimentos e contatos restringidos, de acordo com as condições determinadas pelo tribunal responsável pelo caso.

Segundo seu advogado, essa nova acusação provavelmente prolongará o julgamento, que deve começar no final deste ano.

(Com Reuters)

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