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Geração de emprego formal no Brasil desacelerou 25,9% no 1º semestre

Por Da Redação
23 jul 2012, 17h13

Rio de Janeiro, 23 jul (EFE).- O Brasil gerou, no primeiro semestre do ano, 1,04 milhão de novos empregos formais, número 25,9% inferior ao do mesmo período do ano passado (1,41 milhão), informou nesta segunda-feira o Ministério do Trabalho.

A geração de empregos formais no primeiro semestre foi a menor para o mesmo período desde 2009, quando, como consequência da crise econômica mundial, o país só gerou 397,9 mil novos postos de trabalho registrados oficialmente.

A desaceleração na geração de emprego formal, que começou no final do ano passado devido à atual crise econômica internacional, se acentuou em junho, quando a criação de novos empregos foi 44% inferior à de maio.

Segundo técnicos do Ministério, a menor geração de emprego neste ano é consequência da própria desaceleração da economia brasileira, que no primeiro trimestre deste ano cresceu apenas 0,2% em comparação com os últimos três meses de 2011.

O próprio governo reconhece que a economia brasileira manterá em 2012 sua trajetória de desaceleração após ter crescido 7,5% em 2010, e 2,7% em 2011.

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Os economistas do mercado preveem para este ano uma expansão econômica de apenas 1,9%.

Para frear essa desaceleração, o governo vem reduzindo gradualmente a taxa básica de juros, que está em seu menor nível histórico, e anunciando diferentes medidas de estímulo aos setores mais afetados pela crise, principalmente redução de impostos e de custos trabalhistas.

Segundo os dados do Ministério do Trabalho, o setor que mais gerou empregos formais no primeiro semestre deste ano foi o de serviços (469.699), seguido pela construção (205.907), a agropecuária (135.440), a indústria (134.094) e o comércio (56.440).

Apesar da desaceleração da geração de emprego, o ministério constatou que o valor médio do salário de trabalhadores contratados no primeiro semestre (R$ 1,002) foi 5,9% superior ao oferecido no mesmo período do ano passado em termos reais, ou seja, já descontada a inflação. EFE

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