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Geithner: Mesmo com reformas, Europa precisa de apoio financeiro

Para secretário do Tesouro americano, plano de austeridade não é suficiente se não houver aporte de recursos aos países europeus em dificuldades

Por Da Redação
27 jan 2012, 09h45

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, afirmou nesta sexta-feira que o ajuste fiscal e as reformas estruturais para superar a crise na zona do euro não funcionarão se não forem acompanhadas de um forte respaldo financeiro. “Quem somente fala em solucionar os problemas através da austeridade interpreta mal o panorama geral”, declarou Geithner durante um discurso no Fórum Econômico Mundial de Davos, na qual pediu amplitude de alvos para salvar o euro.

O secretário do Tesouro admitiu que para a Europa “não haverá alternativa a não ser um substancial ajuste de algumas economias”, mas acrescentou que para esses ajustes funcionarem a médio e longo prazo.

Geithner insistiu que é imprescindível construir alicerces e recursos financeiros mais sólidos para sustentar o projeto europeu e advertiu que os países da zona do euro que apostam unicamente pela austeridade sofrerão graves consequências. “Este é um processo que é preciso romper”, afirmou o responsável pela política econômica de Washington, que considerou que nos últimos dois meses foram feitos progressos para incentivar uma solução e classificou como positivas as mudanças de Governo em países-chave para a solução da crise.

O secretário do Tesouro afirmou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) pode ter um papel decisivo para apoiar as economias do euro que sofrem uma grave crise de dívida.

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Estados Unidos – Sobre a situação da economia americana, antes da divulgação oficial de crescimento de 1,7% do PIB de 2011, ele destacou que o objetivo principal deve ser estimular a criação de emprego.

Geithner, que há meses concordou em continuar no cargo a pedido do presidente Barack Obama, após expressar seu desejo de sair da administração, reiterou que sua tarefa à frente do Tesouro dos Estados Unidos terminará definitivamente no final deste ano, quando concluir o primeiro mandato da atual administração.

(Com agência EFE)

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