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Galípolo reafirma necessidade de juros altos: ‘Em nenhum mês ficamos dentro da meta’

Presidente do BC lembrou que a inflação segue acima do teto de tolerância e reforçou o compromisso de colocá-la de volta no centro do alvo

Por Juliana Elias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 nov 2025, 13h13 - Publicado em 12 nov 2025, 12h55

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, voltou a reforçar, nesta quarta-feira, 12, o seu compromisso com o objetivo de colocar a inflação de volta no centro da meta, e defendeu que a autarquia conduz um trabalho técnico para isso. “Todo o mundo pode brigar com o Banco Central, mas o que não pode é o Banco Central brigar com os dados”, disse o economista durante coletiva de diretores do BC nesta manhã, pela apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira, publicação semestral da entidade.

“Estamos no mês onze do ano, e nesses onze meses não teve nenhum com a inflação dentro [do teto] da meta. Se olharmos todas as projeções, seja do relatório Focus, do Firmus e até a do Ministério da Fazenda, todas elas apontam que eu passarei pelo menos dois terços do meu mandato sem cumprir a meta”, disse ele.

Galípolo assumiu a presidência do BC em janeiro e tem um mandato de quatro anos, ou seja, até o fim de 2028. O centro da meta da inflação é 3%, com uma banda de tolerância que vai de 1,5% a 4,5%. O IPCA, indicador oficial de preços do país, encerrou outubro, o dado mais recente divulgado, com um resultado acumulado em 12 meses de 4,7%. Com isso, completou o décimo terceiro mês seguido tendo estourado o teto de 4,5%, limite que ultrapassou mais uma vez em outubro do ano passado e que até agora não cruzou de volta – embora esteja crescendo o coro de analistas que acreditam agora que isso ainda pode acontecer até o fim deste ano.

De acordo com as projeções de mercado, medidas pelo Boletim Focus, contudo, até 2028 o IPCA ainda não terá chegado aos 3% centrais da meta. A projeção mais recente é de um resultado de 3,5% até lá.

“De todas as instituições públicas que existe, o Banco Central é aquela que tem o objetivo mais claro, com uma meta exposta e explícita, numérica, que é a de inflação”, disse Galípolo. “Temos a meta e um instrumento para cumpri-la, que é a política monetária. E está bem claro por que estamos com a taxa de juros restritiva e por que entendemos que é necessário permanecer nesse patamar restritivo, e é isso o que estamos fazendo. É bastante objetivo.”

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