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G20 precisa criar 21 milhões de empregos, alerta OIT

OIT diz que se o emprego seguir crescendo no ritmo atual (1,5% ao ano) será impossível reduzir a falta de postos trabalho

Por Da Redação
17 Maio 2012, 11h39

Os países do G20 precisam criar 21 milhões de postos de trabalho para resolver o déficit de emprego acumulado desde início da crise econômica, em 2008, alertou nesta quinta-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Em um relatório publicado conjuntamente com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), a OIT diz que se o emprego seguir crescendo no ritmo atual (1,5% ao ano) será impossível reduzir a falta de postos trabalho.

O relatório alerta sobre os altos níveis de desemprego e o pouco dinamismo na criação de novas vagas. O documento será analisado na Reunião Ministerial de Trabalho e Emprego do G20, que começa hoje na cidade mexicana de Guadalajara.

“A desaceleração considerável da atividade econômica registrada em diversas economias durante o segundo semestre de 2011 repercutiu negativamente sobre o mercado trabalhista de muitos dos países do G20”, afirma o texto, que alerta inclusive para uma piora da situação.

O relatório faz referência a ‘gravidade’ da taxa de desemprego juvenil e lembra que em alguns países esse índice é três vezes maior entre a população jovem. A taxa média de desemprego juvenil nos países do G20 é de 19,2%, mas existem grandes diferenças entre as distintas nações que formam o grupo: enquanto em alguns este índice é 7%, em outros esse número chega a quase 50%.

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“Adotar políticas que favoreçam que todos os jovens entrem no mercado de trabalho com educação adequada, formação profissional, experiência inicial de trabalho e orientação é essencial para nossas sociedades integrarem a nova geração”, disse o diretor-geral da OIT, Juan Somavia.

Em relação ao desemprego geral, o estudo mostra grandes disparidades entre os países do G20. Por exemplo, em cinco dos 17 países que têm dados disponíveis o crescimento do emprego foi de 2% ou mais em 2011, enquanto em seis esse índice foi de menos de 0,6%.

O estudo acrescenta que durante o ano passado, a taxa de desemprego diminuiu na maioria dos países do G20 mas aumentou na maioria dos países europeus.

O relatório diz ainda que o desafio não é só criar novas vagas, mas ‘promover uma transição do trabalho precário e informal para empregos de qualidade’.

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De fato, o estudo evidencia a alta porcentagem de emprego informal nos países emergentes, que alcança uma média de 45% em oito dos países do G20 dos quais existem dados disponíveis.

“Agora é claro que o caminho a seguir envolve uma maior integração entre as políticas econômicas e sociais, com atenção especial em investimentos produtivos, emprego e trabalho decente com o objetivo de gerar novas fontes de demanda”, finalizou Somavia.

(Com agência EFE)

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