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Fundo para cooperativa de crédito deve partir de R$ 400 mi

Banco Central descarta que criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCOOP) esteja ligada a problemas no segmento

Por Da Redação
30 out 2012, 16h29

O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCOOP) deve contar inicialmente com 400 milhões de reais ao entrar em operação no próximo ano, relevou nesta terça-feira o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central, Sidnei Correa Marques.

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC), por exemplo, deve repassar entre 50 milhões de reais e 100 milhões de reais, correspondente à contribuição das cooperativas para o Recheque – recursos obtidos com taxas de devolução de cheques ou retirada de nome da lista de clientes que passaram cheques sem fundos.

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As taxas são repassadas atualmente ao FGC, incluindo a parte que corresponde às cooperativas. O restante do dinheiro virá dos fundos garantidores já existentes das maiores entidades que reúnem cooperativas. São dez fundos, com cerca de 300 milhões de reais. A expectativa é que o fundo, assim como o FGC, cubra 98% dos créditos. Hoje, há 1 234 cooperativas e dois bancos cooperativos, que representam cerca de 6 milhões de pessoas.

Solidez – As cooperativas de crédito estão sólidas e sem problemas de liquidez, garantiu Marques. O diretor do BC ressaltou também que o índice de Basileia dessas instituições está em 27,1%, acima dos 17,1% dos bancos.

Ele descartou que a criação do FGCOOP esteja ligada a problemas financeiros do segmento, embora o fundo tenha poderes para ajudar, se houver necessidade. “O sistema é estável. Hoje, temos 65 instituições em liquidação, apenas cinco são cooperativas, e muito pequenas. Elas estão bem capitalizadas, com alavancagem pequena e elevado índice de capitalização”, declarou o executivo, que participa nesta terça-feira do IV Fórum Sobre Inclusão Financeira do BC.

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Sidnei relatou que o número de cooperados praticamente triplicou em quase dez anos. As cooperativas representam 2,4% dos ativos totais do sistema financeiro, abaixo do que se verifica, por exemplo, na Costa Rica (8%) e na Alemanha (25%). “Nosso objetivo é, em algum momento, chegarmos aos dois dígitos. A Alemanha é um bom parâmetro.”

O diretor negou ainda que a criação de outros fundos garantidores esteja em pauta neste momento.

(com Estadão Conteúdo)

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