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Funcionários da GM se manifestam contra demissões

Trabalhadores portavam faixas denunciando impactos negativos que as 1.500 demissões poderão causar e cobravam intervenção do prefeito e de Dilma

Por Da Redação
10 jan 2013, 21h05

Trabalhadores da General Motors, em São José dos Campos, a 90 km de São Paulo, iniciaram nesta quinta-feira um movimento contra a possibilidade de haver 1,5 mil demissões, em consequência do fechamento de algumas linhas de produção na planta local da montadora. Eles foram recebidos pelo recém-empossado prefeito da cidade, Carlinhos Almeida (PT), que prometeu apoiá-los na luta contra as demissões.

Almeida, segundo nota enviada à imprensa, disse que o “trabalho da prefeitura é limitado, mas garantiu que vai tentar uma solução imediata entre o sindicato e a General Motors”. Almeida disse também que pretende se reunir ainda na próxima semana com a direção da empresa na expectativa de negociar novos investimentos na cidade.

“Acreditamos que, neste momento, um pronunciamento contundente do prefeito contra os cortes seria um importante apoio político na defesa dos empregos”, afirmou o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá. Segundo ele, “a guerra contra as demissões será permanente, até que a GM desista das demissões”.

Movimentação

Logo pela manhã, cerca de 4 mil trabalhadores, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, participaram de assembleia na porta da fábrica. Eles aprovaram a proposta de intensificar a movimentação em defesa dos empregos, com uma série de ações denominadas “Janeiro Vermelho”.

Mais tarde, os trabalhadores saíram em passeata pelas ruas da cidade, rumo à prefeitura municipal, onde foram recebidos pelo prefeito por volta do meio dia. Também estavam presentes o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Sebastião Cavali, e uma comissão de vereadores, entre eles, a presidente da Câmara, Amélia Naomi (PT).

Os trabalhadores portavam faixas denunciando os impactos negativos que as 1.500 demissões poderão causar e também cobravam a intervenção do prefeito e da presidente Dilma Roussef. Em diversos pontos da cidade, eles receberam manifestações de apoio da população.

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A GM, de acordo com a sua assessoria de imprensa, não iria comentar sobre a movimentação dos trabalhadores. Novas negociações estão marcadas para os próximos dias 16, 18 e 23.

(com Estadão Conteúdo)

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