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Funcionamento da usina hidrelétrica de Jirau vai atrasar

Geração de energia estava prevista para janeiro, mas vai começar só em março

Por Da Redação
22 dez 2012, 10h59

Apesar dos esforços para colocar em funcionamento a usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, a geração de energia, que estava prevista para janeiro, deve começar apenas em março, quando a linha de transmissão deve entrar em operação, informou o presidente da GDF Suez no Brasil, Maurício Bahr.

“A geração estava prevista para janeiro de 2013, mas estamos reavaliando. No primeiro trimestre já estamos gerando a primeira unidade. A linha de transmissão deve entrar em operação em março do ano que vem e há um certo casamento que precisa acontecer aí”, disse Bahr.

A previsão era de que Jirau já estivesse funcionando a plena capacidade até o fim de 2015. Mas a complexidade e o tamanho da usina exigem flexibilidade no cronograma de funcionamento. “São 50 unidades. Vamos passar pelo menos dois anos e meio colocando máquinas em operação. Não é uma usina usual, com quatro ou cinco máquinas”, explicou o executivo.

A GDF Suez espera passar sua participação em Jirau para a subsidiária Tractebel no segundo semestre de 2013. “À medida que tenhamos mais certezas em relação às premissas, à venda do restante da energia que ainda não foi contratada e à finalização do cronograma, devemos começar a pensar nessa transferência.”

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O grupo francês recebeu na última quinta-feira a aprovação do governo brasileiro para submeter às Nações Unidas o pedido de inclusão da usina hidrelétrica de Jirau no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Com a carta de consentimento, assinada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, a companhia poderá vender créditos de carbono no mercado europeu já em 2014.

A empresa reconhece que o esforço não renderá receita significativa ao grupo – serão 6 milhões -, mas a iniciativa de adequar-se aos parâmetros do desenvolvimento sustentável foi fundamental para ampliar o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No final de agosto, o BNDES aprovou uma linha de crédito suplementar de 2,32 bilhões de reais ao projeto. O montante se soma ao crédito de 7,2 bilhões de reais já contratado em 2009. O financiamento equivale a 60,8% do investimento total do projeto, que prevê gastos de 15,7 bilhões de reais.

(Com Estadão Conteúdo)

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