Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Frustração com Europa e EUA faz dólar retomar alta

Por Da Redação
25 out 2011, 16h06

Por Silvana Rocha

São Paulo – Após descer ao patamar de R$ 1,73 no começo do dia, o dólar no mercado local devolveu as perdas ante o real e assumiu trajetória de alta no decorrer da sessão, reagindo à aversão ao risco nos mercados. As ordens de compra da moeda passaram a prevalecer depois que os indicadores dos EUA mostraram que a indústria e o setor imobiliário do país continuam fragilizados, o que se refletiu na queda da confiança dos consumidores além do esperado. Posteriormente, os investidores reforçaram a demanda expressando a frustração com o cancelamento da reunião de amanhã dos ministros de Finanças (Ecofin) da zona do euro. Na máxima intradia, a divisa à vista avançou a R$ 1,7670 (+0,80%) e o dólar novembro de 2011 atingiu R$ 1,7715 (+0,97%). A decisão europeia também tirou força do euro em relação ao dólar ao mesmo tempo em que amparou a busca de proteção na moeda japonesa, levando o dólar a furar a mínima histórica ante o iene desde a 2ª Guerra Mundial, de 75,78 ienes.

No fechamento, o preço à vista teve alta de 0,63%, a R$ 1,7640 no balcão; e de 0,81%, para R$ 1,7649 na BM&F. Embora o fluxo cambial tenha sido pequeno e aparentemente equilibrado hoje, o volume financeiro negociado aumentou um pouco. Os agentes financeiros ouvidos pela AE disseram que o cancelamento do encontro de ministros de finanças europeu esvaziou as expectativas sobre o resultado da cúpula de líderes da região amanhã ao mesmo tempo em que consolidou o sentimento de que pode estar distante ainda um desfecho para a crise de dívidas e do setor financeiro regional. Assim, diante da maior volatilidade das cotações, os investidores encontraram oportunidades de negócios no day-trade, elevando o volume transacionado de moeda.

No mês, até o dia 21, contudo, o fluxo cambial é positivo em US$ 3,867 bilhões, resultado de um superávit comercial de US$ 3,894 bilhões e de um déficit no segmento financeiro de US$ 27 milhões. Como o Banco Central deixou de fazer leilões de compra de dólar à vista desde meados de setembro, na prática o fluxo favorável de outubro está sendo absorvido pelos bancos. Por isso, a posição comprada em câmbio dos bancos nesse mesmo período aumentou para US$ 4,833 bilhões, ante uma posição comprada no fim desetembro de US$ 1,296 bilhão. Em Nova York, na mínima intradia, o dólar atingiu 75,725 ienes.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.