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Fraqueza de EUA e China derruba bolsas para abertura

Por Da Redação
1 jun 2012, 10h47

Por Luciana Antonello Xavier, correspondente

Nova York – A constatação de que a economia americana criou menos da metade das vagas esperadas em maio e de que a taxa de desemprego subiu pela primeira vez em quase um ano fez os índices futuros das bolsas de Nova York acentuarem fortemente as perdas antes da abertura do pregão desta sexta-feira. Além disso, a fraqueza da economia chinesa mostrada por dados divulgados nesta sexta-feira e os temores em relação à crise europeia só pioram o humor do investidor. A percepção de que as duas maiores economias do mundo estão mais fracas também derruba os preços do petróleo.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones caía 1,64%, o S&P 500 tinha queda de 1,77% e o Nasdaq perdia 1,67%. O petróleo bruto WTI caía 3,76%, a US$ 83,28 o barril na Nymex, em Nova York. O Brent perdia 3,28%, a US$ 98,53 o barril na ICE, em Londres. O euro caía a US$ 1,2350, de US$ 1,2366 no fim de ontem. O índice do dólar subia 0,18%, a 83,190.

Os EUA criaram 69 mil empregos em maio, bem abaixo da previsão de economistas de aumento de 155 mil vagas. Para piorar, os números de março e abril foram revisados para baixo, de 115 mil para 77 mil vagas criadas em abril e de 153 mil para 143 mil vagas em março. A taxa de desemprego, por sua vez, subiu de 8,1% para 8,2%. Os gastos com consumo subiram 0,3% em abril ante março, em linha com o esperado, enquanto a renda cresceu 0,2%, ante previsão de alta de 0,3%.

Os gastos com consumo em março foram revisados para baixo, de 0,3% para 0,2%. O índice de gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 1,8% em abril ante abril do ano passado, a menor alta em 14 meses. O núcleo do PCE avançou de 1,9% em abril, em base anualizada.

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Na China, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), medido pelo HSBC, caiu para 48,4 em maio em comparação com a leitura final de 49,3 em abril. Uma leitura abaixo de 50 indica contração da atividade. No Brasil, também está faltando fôlego para a economia. O PIB cresceu 0,20% no primeiro trimestre de 2012 ante o quarto trimestre de 2011, ficando no piso do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que ia de 0,20% a 0,80%.

No pré-mercado, as ações da BP subiam 2,63% diante de notícias de que a petroleira britânica poderá vender a participação de 50% na joint venture russa TNK-BP.

As ações do Facebook caíam 1,35%, a US$ 29,20, duas semanas após o seu fracassado IPO. Na estreia as ações chegaram a bater rapidamente US$ 45,00, mas desde então atingiram a mínima de US$ 26,83. Os papéis da ExxonMobil caíam 0,95%. Segundo notícias na imprensa americana, a empresa planeja gastar bilhões para construir uma planta química no Texas.

As ações da Fiat caíam 2%, apesar de notícias de que as vendas de automóveis Chrysler, que pertence ao grupo, dispararam 30% no ultimo mês, atingindo o melhor resultado em cinco anos.

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