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França corta déficit em 2011,mas auditores pedem ação mais forte

Por Da Redação
8 fev 2012, 09h21

PARIS, 8 Fev (Reuters) – O governo central da França cortou o seu déficit orçamentário no ano passado em um terço, graças ao final de medidas de gastos extraordinários, afirmou o Ministério do Orçamento nesta quarta-feira, mas auditores estatais afirmaram que são necessárias medidas de austeridade muito mais duras para atingir as metas da União Europeia (UE).

O déficit do governo central da França em 2011 foi de 90,8 bilhões de euros, 4,5 bilhões de euros melhor do que o previsto no Orçamento do ano passado, o que significa que a França deverá cumprir confortavelmente sua meta de déficit total para o ano passado de 5,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

O presidente Nicolas Sarkozy afirmou recentemente que o déficit público total -que inclui gastos com previdência e autoridades locais- pode ter caído a uma taxa mínima de 5,3 por cento do PIB no ano passado, colocando a França nos trilhos para alcançar a meta de 4,5 por cento deste ano.

Os números divulgados nesta quarta-feira mostraram que, embora a receita tenha ficado estável no ano passado, o governo central foi capaz de cortar seu déficit, com as despesas tombando 14 por cento, para 365,4 bilhões de euros.

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Os gastos em 2010 haviam sido impulsionados por uma despesa extraordinária de 32 bilhões de euros de um programa de investimento futuro do governo, que abrangia desde a indústria até pesquisa e educação, e por um pagamento excepcional a governos regionais para cobrir os gastos de uma reforma tributária para empresas locais da França.

A Corte de Auditores da França -um órgão parajudicial destinado a supervisionar as finanças públicas- afirmou em relatório que o governo tomou no ano passado apenas um décimo das medidas necessárias para manter sua promessa de equilibrar as finanças públicas até 2016 e que muitas outras medidas mais fortes são necessárias.

“À essa taxa, levaríamos dez anos para alcançar um equilíbrio orçamentário”, afirmou o primeiro presidente da Corte de Auditores, Didier Migaud. “Os maiores passos ficarão para serem tomados em 2013 e 2014.”

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A Corte de Auditores estimou que a França reduziu o seu déficit estrutural -excluindo efeitos cíclicos econômicos- para 4,5 por cento do PIB em 2011, queda de apenas 0,5 ponto percentual em relação ao ano anterior.

O governo de Sarkozy prometeu cortar o déficit público para 4,5 por cento do PIB neste ano e dentro do teto da União Europeia (UE), de 3 por cento, até 2013, mas essa tarefa tem sido complicada devido à desaceleração no crescimento da economia francesa.

(Reportagem de Daniel Flynn e Jean-Baptiste Vey)

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