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Fracassa tentativa de acordo da OMC para conferência de Bali

Subsídios agrícolas continuam criando impasses entre Estados Unidos, Europa e emergentes

Por Da Redação
26 nov 2013, 15h24

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, afirmou nesta terça-feira que as negociações do órgão em Genebra (Suíça) chegaram a um impasse. Agora, caberá aos ministros do comércio resolverem as diferenças na reunião em Bali (Indonésia) no próximo mês, já que não há pontos de convergências pré-definidos.

Em coletiva de imprensa, Azevêdo culpou retrocessos de última hora e dificuldades locais específicas pelo fracasso das negociações. “A realidade é que nos mostramos incapazes de cruzar a reta final aqui em Genebra. O processo aqui terminou”, disse Azevêdo em uma entrevista coletiva.

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O brasileiro, que assumiu o posto de diretor-geral da OMC em setembro, negociava intensamente desde o início de outubro com os embaixadores em Genebra, sede do organismo, para obter um pré-acordo que seria adotado na conferência ministerial de Bali pelos ministros do Comércio dos 159 países membros da organização.

O evento é considerado por muitos analistas como a última oportunidade para reativar as negociações sobre o comércio mundial, a chamada Rodada de Doha, iniciada em 2001 e que está em ponto morto. “Temos 10 textos na mesa relativos aos três setores negociados – a facilitação do comércio, o comércio e a agricultura”, disse Azevêdo. As negociações haviam avançado, mas nos últimos dias “a flexibilidade evaporou”, lamentou o diretor-geral da OMC.

Negociações – Nos últimos dias, Brasil, Argentina e outros países emergentes deixaram claro que o pacote de Bali está desequilibrado – e Buenos Aires chegou a alertar que, se não sair da conferência com ganhos em agricultura, bloqueará o resto do acordo.

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Para europeus e americanos, qualquer compromisso com um corte de 50% em subsídios a exportação teria de entrar em um acordo mais amplo, e que seria negociado a partir de 2014.

Já os emergentes alegam que a única coisa que querem é que pelo menos parte o acordo fechado pela OMC em 2005 seja cumprido. Naquele momento, em Hong Kong, a entidade havia estabelecido que, em 2013, os subsídios seriam eliminados.

(com Estadão Conteúdo, Reuters e France-Presse)

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