Foxconn fabricará novo modelo de iPad no Brasil
Fabricante taiwanesa Foxconn recebeu autorização do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação para montar um novo tablet da Apple no Brasil com benefícios da Lei de Informática
A taiwanesa Foxconn, que monta os produtos da Apple na China e no Brasil, recebeu, nesta quinta-feira, a autorização do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para montar um novo iPad no Brasil com o benefício fiscal da Lei de Informática e Lei do Bem. O novo modelo foi protocolado junto ao Ministério com um ‘nome fantasia’, para tentar evitar que a informação vazasse. Portanto, pode se tratar tanto do iPad de quarta geração quanto do iPad mini – ambos lançados pela Apple no final de outubro. Representantes da Foxconn, do MCTI e da Apple não foram encontrados pela reportagem do site de VEJA para comentar o assunto.
Desde que rumores sobre a chegada do iPad mini ao mercado começaram a circular, blogs asiáticos especulam que o Brasil poderá ser um dos pontos de montagem do produto. Sites japoneses e chineses informaram, citando fontes sigilosas, que a taiwanesa iria utilizar sua fábrica de Jundiaí para montar o modelo com peças advindas das fábricas chinesas. Contudo, de acordo com o histórico de atuação da Apple, dificilmente a empresa começa a montagem de um novo produto em um mercado antes de testá-lo, por meio da importação de aparelhos. E, no caso do iPad mini, ele ainda não foi testado no mercado brasileiro. O iPad de quarta geração, por sua vez, quase não possui diferenças em relação ao modelo anterior e pode ser considerado um modelo consolidado no varejo de eletrônicos do país.
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Cinco lançamentos da Apple ofuscados pelo iPad mini
Nova era – No final de outubro, a Apple apresentou o novo modelo de tablet em San Jose, na Califórnia. Com tela de 7,9 polegadas, o iPad mini marca o fim de uma era para a companhia. Os dois lançamentos mostram que o CEO Tim Cook está mais flexível, disposto a competir com produtos que fogem dos padrões estabelecidos pelo seu antecessor, o gênio Steve Jobs, que chegou a dizer que nunca faria uma versão menor de seu tablet (de 9,7 polegadas). “Acreditamos que uma tela de 7 polegadas seja pequena demais para que o software possa se expressar”, disse Jobs em 2010, antes do lançamento do iPad 2.
O iPad mini tem apenas 7,2 milímetros de espessura, o que o deixa 23% mais fino do que seu irmão mais velho, o Novo iPad. Ele pesa 308 gramas, uma redução de 53% em relação ao tablet maior, com 660 gramas. Nas mãos, ele é leve e confortável, sensação ampliada pela textura da parte traseira do aparelho. Isso favorece a leitura de livros eletrônicos, navegação na web e a visualização de vídeos. É possível manusear o aparelho com apenas uma mão, sem sofrer com dores ou cansaço no braço.
Já o iPad de quarta geração recebeu críticas. Consumidores ficaram descontentes depois que a empresa lançou um novo produto praticamente igual ao modelo anterior, cujas vendas haviam começado apenas sete meses antes.
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VEJA acompanha lançamento do iPad Mini nos EUA
Mercado – O iPad mini é visto como uma resposta da Apple aos concorrentes. Enquanto nenhum tablet com cerca de 10 polegadas conseguiu rivalizar com o iPad, os aparelhos com aproximadamente 7 polegadas têm conquistado a atenção dos consumidores. A Amazon vendeu 4 milhões de unidades de seu Kindle Fire, que tem precisamente 7 polegadas, apenas em dezembro do ano passado – e até conquistou alguns clientes da Apple. Recentemente, mais um competidor de peso entrou no mercado dos tablets de 7 polegadas: o Google com seu primeiro modelo, o Nexus 7.
O preço do Nexus 7 e do Kindle Fire também é pensado para atrair os consumidores da Apple: os gadgets custam 199 dólares, enquanto a versão com menos armazenamento do Novo iPad custa 499 dólares. O iPad mini foi lançado nos Estados Unidos com um preço inicial de 329 dólares, podendo chegar a 659 dólares.
Veja o vídeo que mostra os detalhes do iPad mini: