Fortune: Graça Foster é a 4ª mulher mais poderosa do mundo

A presidente da Petrobras, Graça Foster (Julio Bittencourt/Folhapress/Exame/VEJA)

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi eleita pela revista Fortune a quarta mulher mais poderosa do mundo. Graça já apareceu em outros rankings feitos pela publicação norte-americana: no ano passado, foi eleita pela segunda vez consecutiva a executiva mais poderosa fora dos Estados Unidos. Também em 2013, a CEO da petroleira brasileira apareceu em outro ranking, elaborado pela revista Forbes, entre as 20 mulheres mais poderosas do mundo.

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No topo da lista das 50 mulheres mais influentes aparece a recém-empossada CEO da General Motors, Mary Barra. Atrás de Mary aparecem outras duas norte-americanas: as CEOs da IBM e da Pepsico, Ginni Rommety e Indira Nooyi, respectivamente.

De acordo com a Fortune, a lista foi criada por editores de acordo com o peso de fatores como o tamanho, a importância, a saúde e o futuro do negócio que as mulheres comandam, assim como a trajetória da carreira das avaliadas.

Esta é a primeira edição global do ranking, nas anteriores, os levantamentos eram divididos entre executivas norte-americanas e aquelas que atuavam fora dos Estados Unidos.

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1. Mary Barra, a primeira CEO da GM
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(Divulgação/VEJA)

A General Motors (GM) anunciou no dia 10 de dezembro a nomeação de Mary Barra para suceder Dan Akerson na presidência executiva da empresa a partir de 15 de janeiro. Mary será a primeira mulher a ocupar o cargo de CEO não só da GM, mas também de todo o setor automotivo. Até então, as mulheres haviam chegado apenas até o comando de subsidiárias de montadoras, e não das matrizes globais.

Aos 51 anos, Mary é vice-presidente de desenvolvimento mundial de produtos, compras e da rede de abastecimento do grupo, com 33 anos de experiência na GM. A executiva começou na empresa trabalhando na fábrica — e passou por todas as áreas até atingir o topo.
2. Angela Ahrendts, que deixou a Burberry pela Apple
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(Samir Hussein/Getty Images/VEJA)

A Apple anunciou em outubro a contratação de Angela Ahrendts, ex-CEO da marca de luxo britânica Burberry, para auxiliar na restauração da imagem de suas lojas – antes conhecidas como um dos símbolos de inovação da companhia. A contratação de Angela para o cargo de chefe de varejo foi uma decisão estratégica da empresa, que precisa repensar o design e o atendimento ao cliente em seus pontos de venda físicos.

Em 2006, a executiva assumiu a presidência da Burberry na época em que a empresa passava por uma crise financeira. Sua gestão ajudou a companhia a se reerguer, se rejuvenecer e expandir sua atuação nos Estados Unidos e na Ásia.
3. Marissa Meyer, a mulher que mudou o Yahoo!
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(Brad Barket/Getty Images/VEJA)

Em julho de 2012, aos 37 anos, Marissa Mayer assumiu a presidência do Yahoo! com um desafio e tanto: trazer de volta à vida um gigante quase adormecido da internet. A missão se tornou ainda mais árdua porque a executiva estava grávida de 28 semanas quando aceitou a tarefa. Sua licença-maternidade de apenas um mês foi alvo de inúmeras críticas. Mas não há como negar: 2013 foi o ano de Marissa. Já adaptada e integrada à companhia, a executiva deu passos importantes e arriscados, como a compra do Tumblr, uma empresa que ainda não fatura nada, por 1 bilhão de dólares, a mudança do logo do Yahoo! — e até mesmo um ensaio fotográfico para a Vogue americana. Apenas neste ano, as ações do Yahoo! tiveram valorização de mais de 100%.
4. Sheryl Sandberg, a poderosa do Facebook
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(Cortesia Knopf/VEJA)

Sheryl Sandberg é um fenômeno do Vale do Silício há mais de 10 anos. Antes de ser diretora de operações do Facebook, foi vice-presidente de Negócios On-line do Google e braço-direito de Larry Summers quando ele estava no Banco Mundial. Formada em Harvard com a melhor distinção oferecida pela universidade (summa cum laude), Sheryl conseguiu, em 2013, ir além do sucesso nos negócios. Ao lançar o livro Lean In (traduzido para o português como Faça Acontecer), a executiva criou um movimento de motivação profissional e pessoal para as mulheres. Hoje, ela é referência quando se trata de engajamento feminino e seu livro se tornou best-seller. Sheryl está entre as seis mulheres mais poderosas do mundo, segundo a Forbes.
5. Gisele Bundchen, a potência além da moda
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(Felipe Cotrim/VEJA)

A carreira da übermodel Gisele Bundchen não deu um grande salto em 2013 — tampouco foi o ano de grandes mudanças em sua vida pessoal, a parte o nascimento de sua filha caçula, Vivian. Contudo, é justamente a consolidação do sucesso que fez com a modelo brasileira se tornasse um exemplo de empresária de sucesso. Mesmo sete anos após deixar as passarelas, Gisele continua como a modelo mais bem paga do mundo, faturando cerca de 100 milhões de reais por ano, segundo a Forbes. Como não desfila mais, a não ser quando faz participações esporádicas no São Paulo Fashion Week (SPFW), Gisele mantém seus ganhos graças aos contratos de publicidade milionários com as marcas Grendene, Sly, Oral-B E Pantene, além de sua própria marca de cosméticos, Sejaa. Foi eleita este ano, ainda pela Forbes, como uma das 100 mulheres mais poderosas do mundo.
6. Janet Yellen, a primeira mulher no Fed
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(Andrew Harrer/Bloomberg/Getty Images/VEJA)

Janet Yellen tem 67 anos e foi escolhida pelo presidente Barack Obama para suceder Ben Bernanke no comando do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), cujo mandato termina em 31 de janeiro. A nomeação de Yellen é emblemática não só por ser a primeira mulher a assumir a autoridade monetária mais importante do mundo, mas também porque, pela primeira vez, um movimento de centenas de economistas intercedeu junto ao governo americano para que ela fosse a escolhida. Yellen não só tem as credenciais acadêmicas necessárias — foi a melhor aluna do Nobel Joseph Stiglitz em Yale, segundo ele próprio —, como também é a economista mais tarimbada do Fed no prosseguimento da política de estímulos do órgão. A escolha da economista ocorreu em outubro — mas seu nome ainda deve ser aprovado no Congresso americano no final de dezembro. Com o apoio de Obama, democratas e republicanos, Yellen é uma das poucas unanimidades entre os dois partidos.
7. Claudia Sender, a primeira CEO da TAM
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(Divulgação/VEJA)

Aos 38 anos, Claudia Sender se tornou, em 2013, a primeira mulher a presidir uma companhia aérea no Brasil. A engenheira química formada pela Universidade de São Paulo (USP), substituiu no início deste ano o presidente Marco Antonio Bologna no commando da TAM. A nomeação foi surpreendente também pelo fato de Claudia estar na companhia há menos de dois anos, ocupando a vice-presidência de Marketing. Anteriormente, ocupou o mesmo cargo na Whirlpool, onde ficou por sete anos. Ela também é ex-consultora da Bain & Company, uma das mais renomadas consultorias de gestão do mundo. Neste ano, Claudia foi listada pela revista Forbes como uma das executivas mais promissoras do mundo abaixo dos 40 anos.