Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

FMI revisará progresso da Grécia após eleição de junho

Por Da Redação
17 Maio 2012, 13h51

WASHINGTON, 17 Mai (Reuters) – O Fundo Monetário Internacional (FMI) não vai retornar à Grécia para revisar o programa de empréstimo antes das eleições de 17 de junho, afirmou nesta quinta-feira o vice-diretor de assuntos internacionais do FMI, David Hawley.

“Nós sabemos que foram convocadas eleições e nós estamos ansiosos para entrar em contato com o novo governo, quando este for formado”, disse Hawley, em coletiva de imprensa.

Sem apoio adicional, a Grécia pode ficar sem dinheiro antes do final de junho para pagar salários governamentais e programas de bem-estar social. Esses gastos dependem do programa de ajuda de 130 bilhões de euros do FMI e da União Europeia (UE).

Mas o FMI só desembolsa os fundos se o país cumprir as reformas econômicas ligadas ao programa. O povo grego já rejeitou com força as medidas de austeridade, colocando em dúvida o futuro do programa de resgate do FMI e da UE.

Continua após a publicidade

A autoridade do FMI repetiu o pedido da diretora-gerente do órgão, Christine Lagarde, para que os líderes europeus alcancem uma solução abrangente para a crise da zona do euro.

O FMI pediu quatro ações -fortalecimento das defesas financeiras contra contágio, medidas para dar suporte à demanda no curto prazo incluindo uma política monetária acomodativa, reformas para promover a competitividade e um plano claro para a integração e compartilhamento de risco na região do euro.

Hawley afirmou que o Banco Central Europeu (BCE) tem mais espaço para dar suporte ao crescimento reduzindo sua taxa básica de juros, dada a fraqueza das condições econômicas. O crescimento paralisou na zona do euro e vários países estão em recessão.

Continua após a publicidade

“Mais medidas políticas não convencionais podem também ser necessárias”, completou.

O BCE já comprou títulos de forma agressiva, mas o banco central alemão tem resistido a cortar sua taxa de juros abaixo de 1 por cento ou comprar mais títulos, insistindo que os países endividados contam com os programas de reforma para reconstruir a confiança do mercado em suas economias.

(Reportagem de Stella Dawson)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.