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FMI alerta para nova bolha imobiliária em desenvolvidos e emergentes

Em estudo divulgado nesta quarta-feira, fundo aponta a subida dos preços do mercado imobiliário acima de médias históricas e não descarta uma nova crise

Por Da Redação
11 jun 2014, 21h59

Em estudo divulgado nesta quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta para a possibilidade de estouro de uma nova bolha imobiliária nos países ricos e também nos emergentes. Assinado pelo diretor Min Zhu, o levantamento mostra que os preços de imóveis estão avançando muito acima das médias histórias e se distanciam cada vez mais da renda per capita dos países. “Enquanto uma recuperação no mercado imobiliário é certamente bem-vinda, precisamos nos resguardar contra um boom insustentável”, afirmou Zhu.

Segundo o FMI, o avanço nos preços de imóveis é uma das maiores ameaças à estabilidade econômica e, desta vez, afeta também os mercados emergentes. Contudo, o economista cita os exemplos de países como Austrália, Bélgica, Noruega e Suécia como os mais preocupantes. Junto com o estudo, o Fundo também lançou uma página na internet com ilustrações e dados sobre o mercado imobiliário nos países desenvolvimentos, membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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De acordo com o levantamento, os países que mais assistiram à subida dos preços em 2013 foram Filipinas, Hong Kong, Nova Zelândia, China, Colômbia, Estônia e Brasil. No caso do mercado brasileiro, a alta foi de 7,4%, enquanto na China, alcançou 9%. Contudo, verificar apenas a subida dos preços não é a forma mais correta de analisar os riscos, diz Zhu. A comparação com as altas históricas e a evolução da renda são indicadores essenciais para determinar a possibilidade de superaquecimento.

Zhu afirmou que as ferramentas para conter crises imobiliárias ainda estão sendo desenvolvidas – e que por isso não há desculpa para governos e organismos internacionais negligenciarem o avanço desequilibrado do setor.

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