Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Financiamento das florestas tropicais é ‘desafio do mundo moderno’, diz Alckmin sobre proposta da COP30

Vice-presidente se diz otimista com fundo para florestas antes do evento da ONU em Belém

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 nov 2025, 17h37 - Publicado em 6 nov 2025, 16h00

O vice-presidente Geraldo Alckmin aponta que garantir recursos financeiros para as florestas tropicais é um dos desafios mais importantes da atualidade. Uma das principais propostas que deve ser defendida pelo Brasil durante a COP30, a conferência ambiental das Nações Unidas, é o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), que tenta endereçar o problema. “Vamos recompor as nossas florestas para ter (abastecimento de) água. Essa é a coisa mais importante. É o desafio do mundo moderno”, disse Alckmin durante a inauguração de uma fábrica da Heineken, no município de Passos (MG), nesta quinta-feira, 6. A COP30, sediada em Belém (PA), tem início na próxima semana, mas a Cúpula dos Líderes, evento preparatório para a conferência, começou nesta quinta-feira.

“Estamos otimistas com o TFFF. Acho que vamos avançar e o planeta tem urgência”, disse o vice-presidente ao ser questionado por VEJA sobre a expectativa para a COP30. Também sobre a preservação de florestas tropicais, Alckmin afirma que três países têm um papel de destaque no mundo: Brasil, Indonésia e Congo. “A BIC (acrônimo dos três países) vai salvar o planeta das mudanças climáticas”. O Brasil conta com a maior floresta tropical do mundo, a floresta amazônica, enquanto a Indonésia e o Congo possuem as maiores florestas tropicais dos continentes asiático e africano, respectivamente. “Para nós que vivemos no trópico as consequências (das mudanças climáticas) são ainda maiores”, completou o vice-presidente.

Há cerca de um ano, o Brasil apresentou a meta de reduzir entre 59% a 67% das suas emissões de gases do efeito estufa até 2035. O nível de emissões de 2005 é utilizado como parâmetro para a meta. “É uma proposta ousada, mas ela é realista e factível”, avalia Alckmin. “No Brasil, a maior emissão é o desmatamento. Nós vimos, infelizmente, um desmatamento alto na região amazônica. Isso reverteu de dois anos para cá. A meta é desmatamento ilegal zero e recompor a floresta”.

Além da retração do desmatamento na Amazônia, que foi de 11% entre agosto de 2024 e julho de 2025, segundo o governo federal, o vice-presidente afirma que o Brasil dá um bom exemplo ao mundo no setor de combustíveis. “Quem tem 30% de etanol na gasolina? Acabamos de passar de 27% para 30%. Quem tem 15% de biocombustível no diesel? Só o Brasil”, diz. Alckmin acredita que o país também será referência na adoção da SAF, o combustível sustentável para o setor de aviação, em substituição ao querosene.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$47,88, equivalente a R$3,99/mês.