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Financiamento coletivo chega ao setor imobiliário

Nos Estados Unidos, na Europa e também no Brasil já existem empresas dedicadas a intermediar campanhas de financiamento coletivo no setor

Por Da Redação
7 abr 2016, 11h46

O sucesso das “vaquinhas” virtuais para viabilizar novos produtos e o surgimento de startups começa a atrair a atenção do mercado imobiliário. Nos Estados Unidos, na Europa e também no Brasil, empresas dedicadas a intermediar campanhas de financiamento coletivo oferecem desde participações em unidades residenciais até empreendimentos inteiros em troca de rendimentos que se aproximam de aplicações mais conservadoras, como a renda fixa.

Principal mercado do mundo para o crowdfunding, como é chamado o financiamento coletivo, os Estados Unidos estimam que essa modalidade de investimento deve trazer 3,5 bilhões de dólares para as incorporadoras em 2016, segundo projeções da Massolution, que atua no setor. No Brasil, apenas dois projeto foram lançados para o setor de imóveis, sendo que só um finalizado.

Organizada pela startup gaúcho Urbe.me em 2015, uma campanha angariou por 90 dias 1,28 milhão de reais para um empreendimento em São Paulo. A outra, iniciada há 14 dias, busca 2,4 milhões de reais para um prédio residencial em Porto Alegre.

“Esse dinheiro levantado via financiamento coletivo é só uma pequena parcela do que a incorporadora vai precisar. Mas vale a pena pela divulgação. Como a gente oferece um lucro de até 13% sobre o valor vendido, também não oferece risco para o empresário”, conta Paulo Deitos, sócio da Urbe.me. O mínimo para investimento na plataforma é 1 mil reais.

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Em operação desde o início da semana no país, a Bricksave, fundada no ano passado em Londres, atua no mesmo nicho, só que de forma diferente. Em vez de procurar o financiamento coletivo para iniciar um imóvel, busca unidades já prontas para depois abrir a campanha pela internet.

“O investidor compra uma parte do imóvel, recebe o proporcional do aluguel e, em no máximo quatro anos, vendemos o imóvel garantindo um retorno de 20% sobre o valor inicial”, conta a gerente de operações da empresa, Sofia Gancedo. O valor mínimo exigido pela Bricksave é de US$ 2,5 mil. “Compramos imóveis de luxo porque é um nicho mais protegido de ciclos econômicos”, diz.

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(Com Estadão Conteúdo)

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