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Filhos que decidiram seguir a mesma profissão dos pais

No começo, a data era celebrada no terceiro domingo de agosto no Brasil

Por Thaís Augusto Atualizado em 14 ago 2018, 11h52 - Publicado em 12 ago 2018, 08h33

A carreira da copiloto da Gol, Bárbara Cardoso, 25, foi influenciada pelo pai, o piloto Isaias Cardoso – ele trabalhou como comandante na mesma companhia aérea.

“Ter um pai piloto de avião sempre foi um grande diferencial na minha vida”, conta Bárbara. “Desde pequena, os amigos achavam o trabalho dele muito legal e interessante, o que foi despertando em mim uma admiração pela profissão. Vê-lo viajando para muitos lugares e contando histórias emocionantes também me motivou a seguir a aviação”.

A área é predominantemente masculina. Na Gol, por exemplo, são 30 copilotas e seis comandantes. O quadro de pilotas representa 2% do total.

Além da motivação do pai, Bárbara contou com o apoio de toda a família, que é apaixonada pela aviação. “Meu pai foi o pioneiro na família, ele começou o curso na adolescência e tirou a carteira de piloto antes da carteira de motorista. Os irmãos dele foram tomando o mesmo rumo”, diz. “Hoje, eu e meus primos fazemos parte da segunda geração de pilotos na família”.

Segundo Bárbara, na família, são seis pessoas que trabalham ou vão iniciar o curso de aviação.

A copilota entrou na escola de aviação ainda aos 18 anos. Na época, o pai pediu transferência da sua base para ficar mais perto da filha e apoiá-la nos estudos. Atualmente, Bárbara acumula mais de 1.500 viagens no comando de um Boeing.

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              Outro pai, o motorista da Cabify José Boschiero, 55, ajudou a filha Stephanie, 27, depois que ela perdeu o emprego no ano passado. Boschiero emprestou seu carro para que ela dirigisse como motorista da plataforma no período em que ele trabalhava como representante comercial. Assim, os dois poderiam ter uma fonte de renda.

              “Ela usava o carro durante o dia, me buscava, ficava em casa e então eu fazia viagens com a Cabify à noite”, contou ele.

              O motorista da Cabify, José Boschiero, que garantiu a renda da filha quando ela ficou desempregada (//Arquivo pessoal)

              A ideia para que Stephanie virasse motorista veio do pai. “Quando o dinheiro da reserva dela acabou e havia dificuldade para se recolocar no mercado, nós sentamos juntos e combinamos que seria uma boa saída”, explicou Boschiero. “Disse a ela para aproveitar os contatos do trabalho para fazer networking e abrir seu leque de clientes”.

              A família vai comemorar em dobro no domingo. No Dia dos Pais, a sobrinha vai casar e todos vão comemorar em uma chácara na cidade de Americana, no interior de São Paulo.

              O Dia dos Pais é comemorado neste domingo, 12, o segundo do mês de agosto. No começo, a data era celebrada no terceiro domingo de agosto no Brasil. A data foi celebrada pela primeira vez nos Estados Unidos ainda no século 20.

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              Troca de emprego

              O motorista Douglas Nunes, 46, passou a dirigir para a Uber em 2016 logo após ser demitido de uma empresa de ônibus. Ele atribui sua demissão ao fato de ter saído mais cedo do trabalho para socorrer a família, que sofreu um assalto em 2016.

              Com uma filha pequena e a dívida do carro novo que tinha acabado de comprar, a solução encontrada foi dirigir para o aplicativo.

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              Segundo ele, a nova ocupação garantia renda para pagar as contas e o ajudava a ficar perto da filha menor, que ficou traumatizada após o assalto. “Ela completou cinco anos, mas não gosta de ficar sozinha. Precisa ter sempre alguém por perto.”

              Atualmente, Douglas trabalha em outra empresa como motorista de encomendas, mas ainda dirige com a Uber durante o fim de semana.


              A família de Douglas Nunes: Rosângela, a caçula Lorena e a filha mais velha, Raphaelly

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