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Fiesp elogia BNDES, mas quer maior prazo de tributos

Por Da Redação
5 jun 2012, 16h05

Por Bianca Ribeiro

São Paulo – Mesmo considerando benéfico o corte das taxas de capital de giro para empresas, anunciada nesta terça-feira pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) defende que uma folga no capital de giro das empresas seria mais favorecida se houvesse alterações no recolhimento de tributos.

“Além do corte de taxas, o governo deveria promover aumento no prazo de recolhimento de impostos. Isso é mais eficiente, prático e democrático”, afirmou Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Segundo a entidade, ao ampliar o prazo para as empresas pagarem PIS/Cofins, IPI, INSS ou mesmo Imposto de Renda, o governo garantiria maior liquidez para todos os tipos de empresas e estimularia a economia de forma generalizada.

A Fiesp diz ainda que, com a piora da crise externa e a incerteza sobre seus efeitos na economia local, é natural que os bancos fiquem mais seletivos na oferta de crédito para as empresas, especialmente as micro, pequenas e médias. Assim, embora o BNDES libere dinheiro para empréstimos a custo mais baixo, os bancos que atuam na concessão para o tomador final não necessariamente liberam os recursos, e mesmo quando concedem o empréstimo, a taxa mais baixa pode ser anulada por um spread alto.

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Conforme anúncio feito nesta terça-feira, o BNDES cortou as taxas de capital de giro para micro e pequenas empresas de 9,5% para 6%. Para as médias, passou de 9,5% para 6,5%. Para as grandes e médias-grandes empresas, a taxa será de 8%, ante 10%.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse esperar que os bancos repassem esse corte e que as linhas cheguem para as empresas com uma taxa final entre 9,5% e 9%. O objetivo dos cortes é estimular a economia por meio do aumento dos investimentos privados.

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