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Fiat obtém liminar e produção em Betim deve ser retomada

Fornecimento de peças para fábrica em Minas Gerais foi interrompido na última quinta-feira, o que obrigou a montadora a suspender produção

Por Da Redação
19 Maio 2016, 09h01

A Fiat obteve na noite desta quarta-feira uma liminar na Justiça que assegura o retorno, em 24 horas, do fornecimento de peças por parte das empresas Mardel e Tower, do grupo Keiper/Prevent. O fornecimento para a fábrica de Betim, em Minas Gerais, foi interrompido na última quinta-feira, o que obrigou a montadora a suspender a sua produção na segunda-feira. Com a liminar, a produção deve voltar hoje.

Segundo a Fiat, as empresas do grupo Keiper/Prevent, quando souberam da ação judicial, fizeram contato com a montadora para a retomada do fornecimento de componentes e estruturas metálicas soldadas. “A Fiat irá acompanhar a partir de agora se o fornecimento será realmente retomado dentro da normalidade, como determinou a Justiça”, diz nota da montadora. De acordo com o texto, o ritmo de fabricação será retomado gradualmente, já que será preciso reorganizar a logística de produção, prejudicada pela interrupção.

Com a paralisação, os 18 mil trabalhadores da Fiat ficaram em casa entre segunda-feira e quarta-feira desta semana. A montadora esclareceu, no entanto, que eles serão remunerados normalmente, como se tivessem trabalhado. Segundo a empresa, a paralisação também afetou diretamente a produção de dezenas de outros fornecedores, deixando mais de 50 mil trabalhadores sem atividade na região. A fábrica em Betim é a maior da Fiat no mundo.

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Volkswagen – Ao entrar na Justiça, a Fiat segue o exemplo da Volkswagen, que teve problema semelhante com o grupo Keiper/Prevent. Na segunda-feira, as três fábricas da montadora no Brasil tiveram a produção paralisada em razão da falta de bancos e cerca de 10 mil funcionários ficaram sem trabalhar. Para retomar a produção, a Volkswagen obteve liminar, ainda na segunda-feira, que obrigava as empresas do grupo a voltarem a fornecer o produto em 24 horas.

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No entanto, apesar de ter voltado a produzir, a Volkswagen informou que os problemas de fornecimento persistem. A montadora calcula que, de março até hoje, foram perdidos 56 dias de produção. Com isso, cerca de 35 mil veículos deixaram de ser fabricados nesse período.

O grupo Keiper/Prevent alega que nunca houve descumprimento contratual. “Tanto é que, em 2015, o Poder Judiciário de São Paulo cassou todas as liminares e multas impostas à Keiper, justamente por entender que a Volkswagen deixou de cumprir todos os acordos com ela firmados, de tal sorte que a Keiper foi liberada de cumprir com as imposições determinadas judicialmente e que a penalizavam com multas desproporcionais”, argumenta.

(Com Estadão Conteúdo)

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