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FGTS: primeiro dia de atendimento ampliado tem dúvidas e planos

Nesta quarta-feira, agências da Caixa Econômica Federal abriram as portas duas horas mais cedo para clientes tirarem dúvidas e consultarem contas inativas

Por Teo Cury Atualizado em 15 fev 2017, 14h50 - Publicado em 15 fev 2017, 14h28

Uma longa fila tomava conta da calçada da rua Silva Bueno, no Ipiranga, onde fica a agência da Caixa Econômica Federal, na manhã desta quarta-feira. A maior parte dela buscava respostas para suas dúvidas sobre a possibilidade de resgatar valores de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O ajudante geral recentemente afastado da Coca-Cola Juliardi Lima, 29 anos, estava lá para confirmar a quantia que tem a receber. “Se não me engano, tenho algo em torno de 7.000 reais em três contas, mas preciso ver se é isso mesmo”, conta. Assim que receber, quer dar início aos preparativos de construção de sua casa própria e, assim, deixar o aluguel.

A Caixa anunciou nesta terça-feira que hoje, quinta e sexta-feira suas agências abrirão duas horas mais cedo para que trabalhadores possam conferir se têm contas inativas e saldo a receber do FGTS. A partir deste sábado (18), as agências passam a atender das 9h às 15h. Desde o anúncio desta terça, o site da Caixa já conta com 26 milhões de acessos, uma média de 1 milhão por hora.

Muitos trabalhadores foram às agências de seus bairros para sanar dúvidas e entender melhor a consulta às contas inativas e o processo de retirada do dinheiro.

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O taxista Givanildo (que não quis dizer seu sobrenome) ouviu na rádio sobre os saques das contas inativas e quis saber se tinha algo a receber. “Vim até aqui para entender como funciona, mas o funcionário disse que eu tinha que fornecer alguns dados pela internet. Mas não tenho acesso, então vou pedir ajuda para o meu filho”, conta.

A dez quilômetros dali, mais cedo, quando o relógio marcava 7h55, o gerente abria as portas da agência da Caixa na rua Pedroso de Morais, em Pinheiros. Do lado de fora, três clientes aguardavam sua vez para serem atendidos. O farmacêutico Fabiano Passarela estava lá para entender como seria realizado o pagamento de suas 11 contas inativas, que, no total, somam cerca de 30.000 reais.

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(Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

Sem dívidas a serem quitadas, Passarela planeja investir o dinheiro que vai receber em maio em educação para ele e sua filha. “Vou comprar livros técnicos da área farmacêutica para mim e colocá-la em cursos de inglês e espanhol”, conta.

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O coordenador de segurança Vinicius Villasboas, 38 anos, tem 15.000 reais para receber. “Quero terminar de pagar as três parcelas da minha geladeira e as cinco que faltam do meu carro.” Com o dinheiro que sobrar, quer comprar uma cama com sua mulher. “Precisamos de uma cama nova lá em casa, mas quando eu for comprar vai ser à vista, sem parcelar.”

Rosane da Silva, 34 anos, segurança patrimonial, tem direito a sacar 3.000 reais de sua conta inativa. Assim que receber o dinheiro, vai guardá-lo. “Vou deixar na poupança, até porque estou trabalhando e não tenho nenhuma dívida.” Guardar também é o plano da desempregada Genilda Oliveira, 24 anos. Tenho 700 reais, mas que vou guardar para o meu filho que tem um ano e meio de vida.”

Já o analista de sistemas Adison Soares, 26 anos, vai analisar com bastante atenção o que fazer com o dinheiro. “Vim confirmar o valor que tenho, em torno de 10.000 reais. Quero pagar umas dívidas que tenho e investir em mercadorias para a loja de roupas da minha mulher”, conta.

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