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Fed reduz programa de estímulos para US$ 25 bilhões

Banco central dos Estados Unidos também melhorou sua avaliação sobre a economia norte-americana, mas reiterou que manterá as taxas de juros perto de zero por um período mais prolongado.

Por Da Redação
30 jul 2014, 16h30

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) reduziu nesta quarta-feira suas compras mensais de ativos em 10 bilhões de dólares, ou seja, de 35 bilhões de dólares para 25 bilhões de dólares. Com isso, a autoridade monetária pode encerrar seu programa de estímulos em outubro deste ano. O Fed também melhorou a avaliação para a economia norte-americana, ao citar o fortalecimento do mercado de trabalho, com a queda do desemprego, e o avanço da inflação.

“A inflação se moveu para um pouco mais perto do objetivo de longo prazo”, informou o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O Fed utilizou uma linguagem diferente neste comunicado, sugerindo que a autoridade está mais atenta aos riscos inflacionários. O Departamento do Comércio informou que a economia norte-americana cresceu a uma taxa anual de 4% no segundo trimestre, o que provavelmente ampliou o debate dentro banco central sobre quando os juros devem subir.

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O Fed reiterou nesta quarta-feira que provavelmente manterá as taxas de juros perto de zero por um período mais prolongado, e que a política expansionista é necessária. O banco central tem mantido sua principal taxa de juros na mínima recorde desde dezembro de 2008 e seu balanço patrimonial mais do que quadruplicou graças às compras mensais de ativos, achegando a 4,4 trilhões de dólares. Algumas autoridades preocupam-se com a possibilidade de as taxas de juros permanecerem baixas por muito tempo, o que poderia levar a inflação para patamares indesejáveis. Outras autoridades, como a presidente do Fed, Janet Yellen, são mais cautelosas com relação a redução das taxas de juros. Segundo elas, ainda há capacidade ociosa na economia norte-americana.

Yellen acredita que a taxa de desemprego de 6,1% superestima as condições do mercado de trabalho. No entanto, ela alertou em julho que um aumento nas taxas de juros poderia ocorrer “mais cedo e ser mais rápido” que o esperado, se o fortalecimento do mercado de trabalho continuar a superar as expectativas. O relatório da ADP mostrou nesta quarta-feira que as companhias norte-americanas contrataram 218 mil funcionários em julho, um bom nível apesar de ligeiramente abaixo das projeções de economistas.

(Com agência Reuters)

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