Fed reconhece que o petróleo mais barato não beneficia a todos
Segundo Livro Bege, queda dos preços motivou americanos a gastarem mais no fim do ano passado, mas afetou quem depende da indústria do insumo

A queda dos preços do petróleo motivou muitos americanos a gastar mais livremente em novembro e dezembro, mas também pesou sobre aqueles cuja remuneração depende da commodity, informou nesta quarta-feira o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em seu relatório do Livro Bege. Os preços do petróleo têm recuado desde junho, refletindo, em parte, a desaceleração econômica global e a maior produção petrolífera nos EUA e na Arábia Saudita. Atualmente, o barril do Brent está em sua menor cotação em quase seis anos, perto de 45 dólares.
Do lado positivo, o relatório mostrou que alguns consumidores foram incentivados pelos preços mais baixos de gasolina, o que acabou impulsionando as vendas na temporada de fim de ano. Sempre que o preço do barril do petróleo despenca, a atividade varejista é beneficiada, pois os custos de logística diminuem, o que acaba implicando em queda dos preços dos produtos.
Na outra ponta, os Estados produtores de petróleo estão sofrendo as consequências. O Livro Bege relatou que a atividade empresarial em Dallas, no Texas, desacelerou – é um importante player da indústria de petróleo dos EUA.
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O relatório informou ainda que, embora a produção de produtos e serviços relacionados a energia, como a perfuração de poços de petróleo, tenha aumentado, “a demanda geral por produtos e serviços relacionados a energia enfraqueceu um pouco”.
Compilado pelo Fed de São Francisco, o relatório mostrou, de maneira geral, que a economia americana continuou crescendo, de acordo com os relatos coletados em todo o país até 5 de janeiro. Segundo o documento, a maioria dos distritos relatou ritmo “modesto” ou “moderado” de crescimento.
(Com agência Reuters)
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