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Fed, o BC dos EUA, faz última reunião do ano

Mercados apostam na redução dos estímulos econômicos à economia norte-americana, devido à melhora dos indicadores econômicos

Por Da Redação
18 dez 2013, 11h49

Em sua última reunião do ano, o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, pode decidir pôr fim aos estímulos à economia do país. Devido a indicadores mais positivos das últimas semanas, o BC norte-americano pode deixar de comprar mensalmente 85 bilhões de dólares em ativos financeiros, programa conhecido por afrouxamento quantitativo, que tenta tirar o país de um cenário de fraco crescimento.

Membros do Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed (Fomc, na sigla em inglês) estão reunidos pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira e o anúncio sobre a política monetária deve sair às 17h (Brasília). Às 17h30, o presidente do Fed, Ben Bernanke, concederá entrevista coletiva para comentar a reunião. O mercado espera que os membros do Comitê levem em conta a melhora na taxa de desemprego dos EUA, que caiu para 7% em novembro, a mínima em cinco anos. Outro dado positivo recente foi o crescimento acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que registrou alta de 3,6% no terceiro trimestre.

O debate sobre o fim dos estímulos vem se estendendo ao longo do ano e os mercados internacionais aguardam ansiosamente a decisão do Fed devido ao impacto que a ação tem ao redor do mundo. Desde abril, quando as expectativas sobre o fim do programa se intensificaram, os mercados passaram a antecipar o impacto que o fim dos estímulos terá em diversas economias do globo. Entre os principais afetados estão os países emergentes, que sofrerão com a queda na liquidez e já passaram a lidar com a desvalorização de suas moedas locais, caso do Brasil, por exemplo.

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Brasil – Para tentar atenuar a escalada do dólar, o Banco Central do Brasil deu início em agosto a um programa diário de intervenções no câmbio. A moeda norte-americana começou o ano com cotação próxima a 2 reais e chegou a atingir um pico de 2,45 reais em agosto, maior cotação em quase cinco anos. Nesta quarta-feira, o dólar era negociado a 2,32, por volta de meio dia.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, disse na semana passada que para o país é melhor que os EUA coloquem fim aos estímulos o quanto antes. A autoridade monetária já sinalizou que vai dar sequência às intervenções no câmbio, mas aguarda a decisão do Fed para detalhar o programa.

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De acordo com fontes próximas ao Palácio do Planalto, o governo brasileiro trabalha com a perspectiva de que os EUA comecem a retirar os incentivos monetários à economia nas próximas semanas, disse à Reuters um dos líderes aliados do Congresso que se reuniu com a presidente Dilma Rousseff na noite de segunda-feira.

Segundo o parlamentar, que falou sob condição de anonimato, o governo está certo de que a economia norte-americana já está operando num nível de atividade mais alto e é provável que o Federal Reserve, banco central norte-americano, comece nas próximas semanas a retirar parte dos estímulos dados à economia depois da eclosão da crise financeira internacional.

“A preocupação do governo é com a variação cambial que ocorrerá também no Brasil com esse movimento dos Estados Unidos”, disse o parlamentar aliado, que participou do coquetel de fim de ano com Dilma e ministros.

(com agência Reuters)

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