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Fed mantém taxa baixa até 2014 em economia com crescimento ‘moderado’

Por Por Andrew Beatty
25 abr 2012, 15h13

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) anunciou nesta quarta-feira, como o esperado, que manterá sua política de taxas baixas para apoiar o consumo e o investimento até o final de 2014, apesar de ter havido um leve incremento da inflação, em um contexto de crescimento econômico “moderado” no país.

“No longo prazo, o crescimento econômico se recuperará”, disse o comunicado do Fed, que continua prevendo a manutenção da taxa básica de juros “excepcionalmente baixa” até o final de 2014 ao menos. Um de seus dirigentes, Jeffrey Lacker, se opôs a este compromisso.

“A informação recolhida pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) sugere que a economia tem se expandido moderadamente. As condições do mercado de trabalho têm melhorado nos últimos meses; a taxa de desemprego tem baixado, mas segue em alta”, disse o organismo regulador da política monetária nos Estados Unidos.

Atualmente, a taxa de desemprego nos Estados Unidos é de 8,2%, uma cifra elevada para o Fed, apesar de esse ser o menor nível de desemprego em três anos.

Ao todo, 13 milhões de trabalhadores americanos estão desempregados e mais de quatro em cada 10 estão desempregados há no mínimo 27 semanas – quase sete meses.

O Fed disse ainda que a inflação está sob controle, principalmente no longo prazo.

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“A inflação voltou a subir ligeiramente, principalmente devido aos altos preços do petróleo e da gasolina. Contudo, no longo prazo, as expectativas da inflação seguem estáveis”, disse o Fed no texto emitido após a reunião.

“O gasto das famílias e o investimento fixo de capital das empresas continua avançando. Apesar de alguns sinais de melhora, o setor imobiliário continua deprimido”, constataram.

Dados recentes sobre moradias mostraram uma surpreendente queda da vendas em março, após uma igualmente inesperada alta no mês anterior.

Nesse contexto, o Fomc disse que “espera manter” sua política monetária expansiva, que apóia o crescimento, com uma taxa de referência entre zero e 0,25% anual.

O Fed também manterá sua política de troca de bônus da dívida de curto prazo por outros de longo prazo, uma medida que deve pressionar para baixo as taxas de juros e estimular o investimento. O banco deu a entender que injetaria mais liquidez no mercado por esta via.

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Apesar de os investidores terem esperado um pouco mais desta reunião, o fato de o Fed admitir uma recuperação, ainda que moderada, e decidir não tomar medidas adicionais foi visto como um bom sinal pelos mercados.

Mesmo assim, logo após o comunicado, a Bolsa de Nova York passou a perder força.

Às 16H40 GMT (13H40 de Brasília), o Dow Jones Industrial Average apresentava alta de 0,34%, a 13.045,61 pontos, contra alta de 0,51% pouco antes de terminar a reunião. Já o Nasdaq passou a apresentar alta de 1,88%, a 3.017,49 unidades, contra ganho de 1,95% pouco antes do anúncio.

Já o dólar voltou a subir frente ao euro após o compromisso do banco central com a taxa. Às 16H33 GMT (13H33 de Brasília), um euro valia 1,3190 dólar, contra 1,3205 cinco minutos antes.

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