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Fed mantém política monetária, cita riscos à economia

Por Da Redação
13 dez 2011, 16h48

Por Pedro da Costa e Mark Felsenthal

WASHINGTON, 13 Dez (Reuters) – O Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) manteve nesta terça-feira a atual política monetária do país, mas informou que a turbulência no mercado financeiro representa ameaças ao crescimento econômico, o que deixa aberta a possibilidade de mais estímulos no ano que vem.

O Fed manteve os juros básicos norte-americanos entre zero e 0,25 por cento.

A autoridade monetária caracterizou a economia dos Estados Unidos como em expansão moderada, apesar de uma aparente desaceleração no crescimento global, mas informou que o desemprego permanece elevado e que o setor imobiliário segue em depressão.

“As tensões nos mercados financeiros globais continuam a representar riscos significativos de baixa ao cenário econômico”, informou o banco central em comunicado.

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Sem oferecer pistas sobre mudanças na política de comunicações do banco, o Fed repetiu que espera inflação em níveis consistentes com seu mandato de estabilidade de preços, ou até ou abaixo disso.

Pela segunda vez seguida, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, discordou da decisão, defendendo um estímulo adicional à economia.

O Fed tem mantido os juros básicos norte-americanos perto de zero desde dezembro de 2008 e já comprou 2,3 trilhões de dólares em títulos do governo e do mercado de hipotecas em uma tentativa de estimular a recuperação da economia.

Os integrantes do Fed estão divididos entre os que acreditam que o alto desemprego e o fraco crescimento exigem mais atitudes, e entre os veem as ações do banco central como um convite perigoso à inflação.

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Alguns integrantes influentes, como a vice-chairman Janet Yellen, já sugeriram que estariam inclinados a tomar medidas adicionais caso o crescimento não aumente.

Dados recentes mostram alguma melhora da economia norte-americana. A taxa de desemprego caiu 0,4 ponto percentual em novembro, a 8,6 por cento, a atividade industrial acelerou e as empresas estão recompondo estoques.

Os gastos dos consumidores também parecem razoavelmente sólidos, embora um indicador pior que o esperado tenha mostrado nesta terça-feira crescimento de apenas 0,2 por cento das vendas no varejo do país em novembro.

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