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Fazenda altera IOF e dólar fecha cotado a R$ 1,80

Por Da Redação
12 mar 2012, 17h36

Por Silvana Rocha

São Paulo – A ampliação de três para até cinco anos do prazo de cobrança de IOF de 6% sobre empréstimos externos, válida a partir de hoje, provocou um movimento em manada de zeragem de posições vendidas em dólar, que garantiu a subida da moeda norte-americana ante o real pela sétima sessão consecutiva, na contramão da queda externa.

O dólar à vista e os contratos futuros oscilaram em alta durante toda a sessão, refletindo a percepção do mercado de que a divisa assumiu um novo patamar de negociação, acima de R$ 1,80, disse o economista Ítalo Abucater, gerente da mesa de câmbio da Icap Brasil.

Desse modo, o dólar à vista fechou a R$ 1,8050, em alta de 1,18%, no balcão, após mover-se da mínima de R$ 1,8010 (+0,95%) à máxima de R$ 1,8210 (+2,07%). O resultado ampliou a valorização acumulada nestas sete sessões em campo positivo para 5,43%. Em março, o ganho contabilizado é de 5,19% mas, no ano, a desvalorização do dólar ainda é de 3,42%. Na BM&F, o dólar spot encerrou a R$ 1,8094 (+1,48%).

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A medida de hoje é a segunda adotada este ano a fim de alargar o prazo de incidência de IOF sobre as captações externas, que até 1º de março atingia apenas operações de até dois anos. Para Italo Abucater, o governo ajustou a medida anterior porque grande parte das captações que vêm sendo internalizadas desde o começo do ano tem prazos entre cinco e dez anos. “Agora, as operações externas de prazos maiores passam a estar dentro de um radar mais amplo do governo, uma vez que a medida anterior não era tão abrangente e excluía a maior parte das emissões fechadas recentemente”, avaliou. “O impacto da nova medida tende a ser maior que o da anterior”, avalia, justificando que agora a tributação deve atingir um perfil de captação mais usual no mercado.

Do ponto de vista do mercado, segundo Abucater, também é vantajosa a subida do dólar. “Como as instituições financeiras e estrangeiros estão comprados em dólar à vista e no mercado futuro, a oferta de moeda ao mercado (sobretudo ao BC nos leilões de compra de dólares) passa a ser feita com o preço num nível bem melhor, acima de R$ 1,80”, observou.

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