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FAO prevê leve redução de preços de alimentos em 2012

O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano, alertou que a volatilidade vai continuar

Por Da Redação
3 jan 2012, 10h59

O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano, alertou que a volatilidade vai continuar

O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, disse nesta terça-feira que espera ligeira baixa no preço dos alimentos neste ano em decorrência da crise econômica global. Ele assinalou, no entanto, que a volatilidade vai permanecer. Graziano fez as declarações durante seu primeiro comparecimento diante da imprensa desde que assumiu o cargo de diretor-geral da FAO, em substituição ao senegalês Jacques Diouf.

Na percepção do novo diretor da FAO, os preços “não devem evoluir como nos últimos dois anos, embora não veja uma redução como em 2009”. Naquele ano, foi observado drástico declínio das cotações das commodities agrícolas após o estouro da bolha imobiliária americana, seguido por uma expressiva recuperação em 2010 e boa parte de 2011.

Graziano lembrou que a volatilidade dos preços persistirá, atribuindo o fenômeno à instabilidade econômica mundial e ao fato de que muitos produtores importantes, principalmente de cereais, foram atingidos por catástrofes naturais, o que afeta a produção presente e futura.

Produção tem de crescer – O diretor da FAO alertou que o “equilíbrio entre consumo e produção vai seguir apertado” e afirmou que, se não conseguir melhorar a produção em 2012, “o mundo estará diante de um nível baixo de reservas” – um fenômeno que é a ‘base’ da especulação.

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Graziano comentou que não espera “crescimento dramático da fome” no planeta porque esse nível extremo já foi atingido com cerca de 1 bilhão de pessoas famintas no mundo. A esse respeito, acrescentou que espera que o aumento do número de famintos neste ano seja menor.

Ele fez a ressalva, no entanto, que essa observação é válida em termos gerais, não se aplicando a algumas áreas vulneráveis da Ásia e da África. A FAO espera poder estar “mais próxima” dessas regiões por meio de uma série de medidas que permitam ser mais efetivas e descentralizadas, explicou.

Sobre a crise econômica mundial e o impacto na instituição, o diretor demonstrou otimismo. Graziano ressaltou que não acredita em cortes nas verbas que a FAO receberá de países mais avançados.

(com EFE)

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