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Falta de acordo na Europa derruba bolsas asiáticas

Por Da Redação
9 dez 2011, 07h10

Por Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos

Tóquio – As Bolsas da Ásia encerraram em acentuada baixa. Os mercados da região sofreram com a ausência de um acordo na reunião de cúpula da União Europeia, o que fez aumentar os temores sobre a crise da dívida da Europa.

Este foi o exemplo na Bolsa de Hong Kong, que seguiu ainda o embalo baixista de Wall Street. Os investidores mantiveram as preocupações sobre a redução do crescimento econômico global. O índice Hang Seng caiu 521,58 pontos, ou 2,7%, e fechou aos 18.586,23 pontos – na semana, o índice acumulou queda de 2,4%. Os bancos de crédito chineses e as petrolíferas lideraram o declínio. Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) perdeu 4,1% e Bank of Communications recuou 3,8%. Cnooc retrocedeu 3,5% e PetroChina cedeu 4,%.

Na China, as bolsas fecharam no pior nível em quase 33 meses, com os investidores pessimistas por conta da desaceleração da economia local – os números da inflação, que vieram abaixo do esperado, não conseguiram levantar o sentimento do mercado. O índice Xangai Composto caiu 0,6% e terminou aos 2.315,27 pontos, o menor fechamento desde 25 de março de 2009 – na semana, o índice acumulou perdas de 1,9%. O índice Shenzhen Composto perdeu 0,9%, terminando aos 961,81 pontos. O setor financeiro sucumbiu ao pessimismo econômico, com a maioria dos bancos e seguradoras liderando o declínio. China Life Insurance deslizou 0,4%. China Minsheng Banking recuou 1,3%. Entre as montadoras, FAW Car perdeu 2,8% e SAIC Motor cedeu 1,2% devido à queda nas vendas de novembro.

O yuan caiu ante o dólar, atingindo o mais baixo nível permitido pela oitava sessão consecutiva, com os investidores ainda buscando a segurança da divisa americana em meio aos crescentes riscos e incertezas da crise das dívidas soberanas da zona do euro. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3647 yuans, de 6,3619 yuans ontem. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,3352 yuans, de 6,3319 yuans ontem.

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Já na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul teve queda pelo segundo pregão seguido. O índice Kospi caiu 2% e terminou aos 1.874,75 pontos, também por conta do desapontamento com a recusa do Banco Central Europeu de fazer compras agressivas de novos títulos. Os setores financeiro e bancário foram os mais atingidos: Shinhan Financial baixou 3,7% e KB Financial caiu 2,7%.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa, com os investidores aguardando as decisões sobre a possibilidade do pacto de união fiscal entre os membros da União Europeia. O índice Taiwan Weighted retrocedeu 1,28% e encerrou aos 6.893,30 pontos. Entre as empresas de tecnologia, TSMC recuou 2,9%, influenciada por seu relatório de receitas de novembro; HTC caiu 2,2% e Hon Hai teve perda de 2,3%. O índice da bolsa taiwanesa registrou perda de 3,5% nesta semana.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em forte queda, com as preocupações sobre a crise da dívida da Europa eclipsando a boa notícia vinda da China – que divulgou dados de inflação de novembro melhores do que os esperados. O índice S&P/ASX 200 teve baixa de 1,82% e Falta de acordo na Europa derruba bolsas asiáticas; HK desaba 2,7%

Alinhada com as perdas de outros mercados, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, também recuou. O índice PSE retrocedeu 0,47% e terminou aos 4.292,50 pontos.

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A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, seguindo as demais asiáticas. O índice Straits Times recuou 1,2% e fechou aos 2.694,60 pontos, fechando a semana em baixa de 2,8%.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, cedeu 0,6% e fechou aos 3.759,61 pontos, com debandada de investidores estrangeiros.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, cedeu 0,83% e fechou aos 1.034,63 pontos.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,9% e fechou aos 1.460,13 pontos, pressionado por perdas nos papéis dos setores de construção. As informações são da Dow Jones

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