Facebook e Instagram removem postagens sobre pílulas de aborto nos EUA
O porta-voz da Meta confirmou a proibição de negociações ou doações desses produtos

As redes sociais Instagram e Facebook adotaram políticas para a remoção de postagens sobre pílulas destinadas ao aborto nos EUA. A partir da manhã de sexta, 24, após a derrubada do direito constitucional à interrupção da gravidez no país, milhares de postagens sobre pílulas e medicamentos (como mifepristone e misoprostol) circulavam em diversas redes sociais. A empresa de inteligência de mídia Zignal Labs estimou mais de 250.000 menções até domingo.
Segundo a empresa, as redes sociais da companhia Meta (Facebook e o Instagram) começaram a remover algumas dessas postagens ainda na sexta. Em um tweet, o porta-voz da companhia, Andy Stone, confirmou a mudança nas políticas de moderação de conteúdo sobre o tema do aborto. “Não são permitidos conteúdos que tentem comprar, vender, trocar, presentear, solicitar ou doar produtos farmacêuticos”, disse. Por outro lado, o chefe de comunicação da gigante disse ser “permitido conteúdo que discuta a acessibilidade de medicamentos prescritos”. A restrição às informações sobre pílulas abortivas foi acrescentada na política de produtos e serviços restritos.
Stone também reconheceu alguns problemas com a aplicação dessa política nas redes sociais da Meta. Foi iniciada a correção. Em geral, as postagens indicavam como as mulheres poderiam obter legalmente os medicamentos pelo correio. Em estados republicanos, determinadas leis preexistentes sobre a proibição do aborto já entraram em vigor, após a decisão da Suprema Corte.
O tribunal superior anulou, por seis votos a três, o entendimento de Roe versus Wade, precedente de 1973 que declarou o acesso ao aborto um direito constitucional. Com isso, o aborto pode se tornar ilegal, potencialmente, em mais de 20 estados americanos que desejarem impor restrições próprias.
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